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Economia com corte de cargos só paga 6% do aumento dos servidores

O aumento beneficiará oito carreiras; impacto total do gasto extra sobre o caixa do governo deve alcançar R$ 11,2 bilhões

Dinheiro: o reajuste dos servidores será pago a partir de 2017 de forma parcelada até 2019 (Foto/Thinkstock)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de dezembro de 2016 às 10h53.

Brasília - O governo anunciou na quinta-feira, 29, a extinção de 4.689 funções e cargos comissionados da administração federal. O corte vai gerar economia de R$ 240 milhões por ano.

Horas depois de comemorar a redução da folha de pagamento, o Ministério do Planejamento divulgou o reajuste salarial de oito categorias de servidores federais que gerará gasto extra de R$ 3,8 bilhões só em 2017. Ou seja, a economia com o corte de pessoal equivale a apenas 6,3% do gasto extra com o aumento salarial.

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O reajuste dos servidores será pago a partir de 2017 de forma parcelada até 2019. Nesse período, o impacto total do gasto extra sobre o caixa do governo deve alcançar R$ 11,2 bilhões.

O aumento beneficiará oito carreiras: auditor da Receita Federal e do Trabalho, perito médico previdenciário, carreira de infraestrutura, diplomata, oficial de chancelaria, assistente de chancelaria e policial civil dos ex-territórios. Antes do aumento, o salário inicial de um auditor-fiscal da Receita já superava os R$ 15 mil e atingia mais de R$ 22 mil no fim de carreira.

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