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Duelo para dirigir OMC pode ser concluído em 7 de maio

Os finalistas são o embaixador brasileiro na OMC, Roberto Azevêdo, e o ex-ministro mexicano de Comércio, Herminio Blanco

Sede da OMC: ficaram pelo caminho os candidatos da Indonésia, Mari Elka Pangestu; da Nova Zelândia, Tim Groser; e da Coreia do Sul, Taeho Bark. (AFP)
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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2013 às 16h32.

Genebra - O duelo latino-americano pela direção da Organização Mundial do Comércio (OMC) pode acabar no dia 7 de maio, quando está previsto o encerramento do processo de consultas entre os 159 países-membros do organismo para selecionar o candidato vencedor.

Os finalistas são o embaixador brasileiro na OMC, Roberto Azevêdo, e o ex-ministro mexicano de Comércio, Herminio Blanco. O presidente do Conselho Geral, principal órgão de decisão da OMC fora das conferências ministeriais, o embaixador paquistanês Shahid Bashir, comunicou hoje o plano para começar a terceira e última rodada de consultas na próxima quarta-feira e encerrá-la sete dias depois.

Se o processo se desenvolver como se espera, em 8 de maio se convocará uma reunião para comunicar oficialmente o resultado ao Conselho Geral, órgão integrado por todos os países-membros da organização multilateral de comércio.

Bashir, um dos três embaixadores designados como responsáveis do processo de seleção, assegurou hoje que os resultados que levaram Blanco e Azevêdo para a rodada final foram 'claros e inequívocos'.

Ficaram pelo caminho os candidatos da Indonésia, Mari Elka Pangestu; da Nova Zelândia, Tim Groser; e da Coreia do Sul, Taeho Bark.

Estes três candidatos apresentaram hoje suas renúncias, como fizeram anteriormente os da Costa Rica, Gana e Jordânia.


A única que insistiu em não renunciar como candidata é a representante do Quênia, Amina Mohammed, que criticou o processo de seleção por considerar que alguns países não respeitaram as condições preestabelecidas.

A busca do consenso é a base do processo de seleção do sucessor do francês Pascal Lamy, que em 31 de agosto concluirá dois mandatos sucessivos de quatro anos cada um à frente da OMC.

Além disso, o princípio do consenso significa que o ganhador deverá ter o respaldo de países que representem todas as regiões e diferentes níveis de desenvolvimento socioeconômico.

Fontes da organização explicaram que o consenso não implica que todos os membros digam sim a um mesmo candidato, mas que não existam objeções contundentes.

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Genebra - O duelo latino-americano pela direção da Organização Mundial do Comércio (OMC) pode acabar no dia 7 de maio, quando está previsto o encerramento do processo de consultas entre os 159 países-membros do organismo para selecionar o candidato vencedor.

Os finalistas são o embaixador brasileiro na OMC, Roberto Azevêdo, e o ex-ministro mexicano de Comércio, Herminio Blanco. O presidente do Conselho Geral, principal órgão de decisão da OMC fora das conferências ministeriais, o embaixador paquistanês Shahid Bashir, comunicou hoje o plano para começar a terceira e última rodada de consultas na próxima quarta-feira e encerrá-la sete dias depois.

Se o processo se desenvolver como se espera, em 8 de maio se convocará uma reunião para comunicar oficialmente o resultado ao Conselho Geral, órgão integrado por todos os países-membros da organização multilateral de comércio.

Bashir, um dos três embaixadores designados como responsáveis do processo de seleção, assegurou hoje que os resultados que levaram Blanco e Azevêdo para a rodada final foram 'claros e inequívocos'.

Ficaram pelo caminho os candidatos da Indonésia, Mari Elka Pangestu; da Nova Zelândia, Tim Groser; e da Coreia do Sul, Taeho Bark.

Estes três candidatos apresentaram hoje suas renúncias, como fizeram anteriormente os da Costa Rica, Gana e Jordânia.


A única que insistiu em não renunciar como candidata é a representante do Quênia, Amina Mohammed, que criticou o processo de seleção por considerar que alguns países não respeitaram as condições preestabelecidas.

A busca do consenso é a base do processo de seleção do sucessor do francês Pascal Lamy, que em 31 de agosto concluirá dois mandatos sucessivos de quatro anos cada um à frente da OMC.

Além disso, o princípio do consenso significa que o ganhador deverá ter o respaldo de países que representem todas as regiões e diferentes níveis de desenvolvimento socioeconômico.

Fontes da organização explicaram que o consenso não implica que todos os membros digam sim a um mesmo candidato, mas que não existam objeções contundentes.

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