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Draghi diz que corte dos juros impulsionará crescimento

O presidente do BCE também garantiu liquidez ilimitada até julho de 2014 nos leilões semanais

Mario Draghi, presidente do BCE: "achamos que a decisão de hoje beneficia todos, também os países fortes", disse (REUTERS/Kai Pfaffenbach)
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Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2013 às 12h00.

Bratislava - O presidente do Banco Central Europeu ( BCE ), Mario Draghi, disse nesta quinta-feira que o corte de 0,25% na taxas de juros na zona do euro impulsionará o crescimento nos próximos meses e garantiu liquidez ilimitada até julho de 2014 nos leilões semanais.

Em entrevista coletiva após a reunião do conselho de governo em Bratislava (Eslováquia), Draghi disse que o fraco crescimento econômico se estendeu até agora.

O presidente do BCE destacou que os governos nacionais da zona do euro "devem manter a política no caminho de uma genuína União Econômica e Monetária, incluindo uma rápida implementação da união bancária".

Sobre os recentes comentários da chanceler alemã, Angela Merkel, que disse que seu país necessitava de juros mais altos, Draghi disse que foi dada uma importância exagerada ao comentário.

"Não acho que seu comentário foi feito para influir sobre o conselho de governo" do BCE, manifestou Draghi.

"Merkel queria dizer que existem diferentes situações na zona do euro, que os ciclos dos negócios não são os mesmos, que não estão sincronizados", assegurou o italiano.

"As medidas de política monetária podem beneficiar mais um grupo do que outros. Achamos que a decisão de hoje beneficia todos, também os países fortes", concluiu o presidente do BCE.

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Em entrevista coletiva após a reunião do conselho de governo em Bratislava (Eslováquia), Draghi disse que o fraco crescimento econômico se estendeu até agora.

O presidente do BCE destacou que os governos nacionais da zona do euro "devem manter a política no caminho de uma genuína União Econômica e Monetária, incluindo uma rápida implementação da união bancária".

Sobre os recentes comentários da chanceler alemã, Angela Merkel, que disse que seu país necessitava de juros mais altos, Draghi disse que foi dada uma importância exagerada ao comentário.

"Não acho que seu comentário foi feito para influir sobre o conselho de governo" do BCE, manifestou Draghi.

"Merkel queria dizer que existem diferentes situações na zona do euro, que os ciclos dos negócios não são os mesmos, que não estão sincronizados", assegurou o italiano.

"As medidas de política monetária podem beneficiar mais um grupo do que outros. Achamos que a decisão de hoje beneficia todos, também os países fortes", concluiu o presidente do BCE.

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