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Dólar será administrado para evitar valorização artificial, diz Ciro

O candidato à presidência pelo PDT, Ciro Gomes, afirmou que o câmbio vai ser usado para quem produz e trabalha pelo Brasil

Ciro Gomes: em reação a pesquisas eleitorais, o dólar passou dos R$ 4 nesta terça, movimento contrário ao que o pedetista disse querer evitar (Paulo Whitaker/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de agosto de 2018 às 14h35.

Osasco - O candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes , afirmou no começo da tarde desta quarta-feira, 22, que, se for eleito, vai evitar a valorização artificial do real ante o dólar. "O dólar vai ser administrado de forma profissional. Nós vamos evitar a valorização artificial da nossa moeda", disse o candidato, em entrevista a jornalistas após agenda em Osasco, na Região Metropolitana de São Paulo.

Em reação a pesquisas eleitorais, o dólar rompeu na terça-feira, 21, a barreira dos R$ 4, movimento contrário ao que o pedetista disse querer evitar. Ciro evitou, no entanto, comentar qual o nível adequado do câmbio.

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"Quero fazer uma política que retome a indústria de petróleo, gás e bioenergia, além de incentivar o complexo industrial da saúde e do agronegócio. De modo que a gente tenha substância para atrair dólares sadios, e não especulativos. O câmbio vai ser usado para quem produz e trabalha pelo Brasil", afirmou o candidato.

Ciro se comprometeu ainda em retomar obras de infraestrutura para gerar dois milhões de empregos no primeiro ano de governo.

Ele prometeu ainda incentivar o investimento em segurança pública.

Na saúde, Ciro disse que quer criar um fundo de R$ 4 bilhões destinados a unidades básicas que cumprirem metas de diminuição de mortalidade materno-infantil, além do controle de diabetes e hipertensão.

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