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Dívida do setor público deve continuar a cair, diz BC

Brasília - A dívida líquida do setor público deve continuar a cair neste mês, segundo projeção do chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Altamir Lopes. A expectativa é que a relação da dívida com o Produto Interno Bruto (PIB), soma dos os bens e serviços produzidos no país, caia dos 42,2%, registrados em […]

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Kelly Oliveira

Publicado em 10 de outubro de 2010 às, 03h42.

Brasília - A dívida líquida do setor público deve continuar a cair neste mês, segundo projeção do chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Altamir Lopes.

A expectativa é que a relação da dívida com o Produto Interno Bruto (PIB), soma dos os bens e serviços produzidos no país, caia dos 42,2%, registrados em abril, para 41,2%, em maio.

No mês passado, a dívida líquida do setor público ( R$ 1,370 trilhão) já havia registrado redução de 0,2 ponto percentual na comparação com março.

A estimativa para maio leva em consideração a taxa média de câmbio a R$ 1,84. Para o final deste ano, a projeção do BC para a dívida líquida é de 40% do PIB. O governo tem ativos e passivos atrelados ao dólar.

Em abril, o BC já havia registrado redução da dívida por conta do superávit primário (economia do setor público para honrar compromissos financeiros) "expressivo" e do crescimento da economia.

O setor público registrou superávit primário R$ 19,789 bilhões, o segundo maior resultado para abril registrado pelo BC. Esse resultado para o período só perde para abril de 2008 (R$ 19,929 bilhões).

No mês passado, o BC também registrou superávit nominal de R$ 5,304 bilhões, o melhor para o período desde abril de 2007 (R$ 7,066 bilhões). O superávit nominal ocorre quando as receitas são maiores que as despesas, incluídos os gastos com juros da dívida.

Segundo Lopes, o resultado das contas públicas tem sido beneficiado pelo crescimento da arrecadação, influenciada pela expansão da atividade econômica.

"As desonerações feitas no ano passado deixaram de existir. Essa combinação de maiores receitas e menores desonerações se reflete em resultados primários crescentes".

Pelo lado das despesas públicas, Lopes afirmou que "é natural que se tenha aumento de dispêndios em anos eleitorais".
 

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