Economia

Dívida Pública Federal sobre 0,61% em abril, divulga Tesouro

Dívida Pública Mobiliária (em títulos) Interna, em circulação no mercado nacional, subiu 0,48%, passando de R$ 3,507 tri para R$ 3,524 tri

Dívida pública: Tesouro resgatou R$ 6,33 bilhões a mais do que emitiu, por causa do elevado volume de títulos prefixados que vencem no primeiro mês de cada trimestre (Mario Tama/Getty Images)

Dívida pública: Tesouro resgatou R$ 6,33 bilhões a mais do que emitiu, por causa do elevado volume de títulos prefixados que vencem no primeiro mês de cada trimestre (Mario Tama/Getty Images)

AB

Agência Brasil

Publicado em 30 de maio de 2018 às 15h54.

Mesmo com o significativo vencimento de títulos prefixados, a Dívida Pública Federal (DPF) subiu 0,61% em abril e fechou o mês passado em R$ 3,659 trilhões. Os números foram divulgados hoje (30) pelo Tesouro Nacional.

A Dívida Pública Mobiliária (em títulos) Interna (DPMFi), em circulação no mercado nacional, subiu 0,48%, passando de R$ 3,507 trilhões para R$ 3,524 trilhões.

No mês passado, o Tesouro resgatou R$ 6,33 bilhões a mais do que emitiu, por causa do elevado volume de títulos prefixados que vencem no primeiro mês de cada trimestre. No entanto, o estoque subiu por causa da apropriação de juros, que somou R$ 23,78 bilhões.

A apropriação de juros representa o reconhecimento gradual das taxas que corrigem os juros da dívida pública. As taxas são incorporadas mês a mês ao estoque da dívida, conforme o indexador de cada papel.

A forte alta do dólar, no entanto, fez a Dívida Pública Externa subir 4,02% em abril. O estoque passou de R$ 120,72 bilhões para R$ 134,09 bilhões, motivado principalmente pela alta de 4,73% ocorrida no mês passado.

Apesar da alta em abril, a DPF continua abaixo das previsões do Tesouro. De acordo com o Plano Anual de Financiamento, divulgado no fim de janeiro, a tendência é que o estoque da DPF encerre o ano entre R$ 3,78 trilhões e R$ 3,98 trilhões.

Por meio da dívida pública, o governo pega emprestado dos investidores recursos para honrar compromissos. Em troca, compromete-se a devolver o dinheiro com alguma correção, que pode ser definida com antecedência, no caso dos títulos prefixados, ou seguir a variação da taxa Selic, da inflação ou do câmbio.

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