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Dívida pública federal do Brasil cresce 1,97% em novembro

No mesmo período, a dívida pública mobiliária interna subiu 1,79 por cento, a 2,961 trilhões de reais

Ainda segundo o Tesouro, dívida pública mobiliária interna subiu 1,79 por cento, a 2,961 trilhões de reais
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Reuters

Publicado em 21 de dezembro de 2016 às 14h40.

Última atualização em 21 de dezembro de 2016 às 15h33.

Brasília - A dívida pública federal aumentou 1,97 por cento em novembro sobre outubro, alcançando 3,093 trilhões de reais, informou o Tesouro Nacional nesta quarta-feira, aproximando-se do piso previsto para o ano.

Em outubro, o Tesouro reafirmou o intervalo de 3,1 trilhões a 3,3 trilhões de reais para a dívida total ao fim de 2016 em revisão do Plano Anual de Financiamento (PAF).

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O avanço em novembro foi puxado principalmente pelo crescimento de 1,79 por cento da dívida pública mobiliária interna, a 2,961 trilhões de reais, diante da emissão líquida de 25,3 bilhões de reais e apropriação positiva de juros de 26,84 bilhões de reais.

A dívida externa também contribuiu para esse movimento ao subir 6,18 por cento em novembro sobre o mês anterior, a 131,24 bilhões de reais, na esteira da valorização do dólar ante o real, de 6,18 por cento, maior alta mensal em mais de um ano, diante da forte onda de aversão ao risco que varreu os mercados com a eleição norte-americana.

Em relação à composição, os títulos indexados à Selic subiram a 27,81 por cento da dívida total em novembro, contra 27,64 por cento em outubro, dentro do intervalo de 27 a 31 por cento que havia sido revisto no PAF.

Já os títulos prefixados ficaram em 35,95 por cento do total em novembro, praticamente estáveis ante os 35,91 por cento do mês anterior, também na faixa de 33 a 37 por cento fixada pelo Tesouro como meta.

Os papéis corrigidos pela inflação também seguiram enquadrados no intervalo, de 29 a 33 por cento para 2016, ao fecharem novembro em 31,83 por cento, acima dos 32,25 de outubro.

No último mês, a participação dos investidores estrangeiros em títulos da dívida interna recuou a 14,44 por cento, contra 14,90 por cento em outubro.

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