Economia

Dívida pública de Portugal sobe até 120,5% do PIB

Desde que a crise financeira explodiu, em 2008, o índice da dívida pública em relação ao PIB disparou em Portugal. No final de 2008, essa taxa era de 71,7%


	Moedas de euro sobre a bandeira da União Europeia: Lisboa tem o desafio de reduzir seu déficit público em mais de dois pontos percentuais até o final de 2012, para 5%
 (Philippe Huguen/AFP)

Moedas de euro sobre a bandeira da União Europeia: Lisboa tem o desafio de reduzir seu déficit público em mais de dois pontos percentuais até o final de 2012, para 5% (Philippe Huguen/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2012 às 16h35.

Lisboa - A dívida pública de Portugal em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) subiu de junho até setembro de 117,6% para 120,5%, um dos níveis mais elevados das últimas décadas, informou o Banco de Portugal (BdP).

Segundo a instituição, o setor privado também tem um grande peso na dívida do país: as empresas tinham um índice de dívida em setembro de 183,8% em relação ao PIB (cerca 306 bilhões de euros), e dos investidores privados, de 101,1%.

Desde que a crise financeira explodiu, em 2008, o índice da dívida pública em relação ao PIB disparou em Portugal. No final de 2008, essa taxa era de 71,7%.

Lisboa tem o desafio de reduzir seu déficit público em mais de dois pontos percentuais até o final de 2012, para 5%, para seguir recebendo assistência financeira da Comissão Europeia, do Banco Central Europeu e do Fundo Monetário Internacional.

O governo conservador luso e os três organismos internacionais, conhecidos como troika, preveem que neste ano a dívida pública alcance 119,1% do PIB e passe para 123,6% durante 2013.

Acompanhe tudo sobre:Crise econômicaDívidas de paísesEuropaIndicadores econômicosPIBPiigsPortugal

Mais de Economia

Corte anunciado por Haddad é suficiente para cumprir meta fiscal? Economistas avaliam

Qual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? Entenda

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Mais na Exame