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Dirceu critica política econômica de Dilma

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, anunciou na segunda o aumento de tributos sobre combustíveis, sobre produtos importados e operações de crédito

José Dirceu: ex-ministro ainda cumprirá, em casa, 7 anos e 11 meses de sentença pelo mensalão (Wilson Dias/ABr)
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Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2015 às 19h57.

São Paulo - Condenado no julgamento do mensalão , o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu , que está cumprindo pena no regime semiaberto, usou nesta terça-feira, 20, seu blog na internet para criticar a política econômica da presidente Dilma Rousseff (PT).

"O aumento de impostos e dos juros são apenas consequências, desdobramentos da busca de um superávit de 1,2% do PIB este ano. A elevação dos juros visa derrubar a demanda e vem casada com o aumento do IOF - Imposto sobre Operações Financeiras para os empréstimos às pessoas físicas. Aí, também refreando o consumo", disse o post.

"Caminhamos assim - conscientemente, espero, por parte do governo - para uma recessão com todas as suas implicações sociais e políticas", concluiu.

Ainda segundo o ex-ministro, "fica evidente, empiricamente, pela prática, que o aumento dos juros não refreou a inflação cujas causas estão fora do alcance da política monetária do Banco Central (BC), mas nos preços administrados, serviços e alimentos".

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, anunciou na segunda o aumento de tributos sobre combustíveis, sobre produtos importados e operações de crédito.

As medidas devem tornar o crédito ao consumidor mais caro.

Preso em novembro de 2013, o ex-ministro ainda cumprirá, em casa, 7 anos e 11 meses de sua sentença.

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São Paulo - Condenado no julgamento do mensalão , o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu , que está cumprindo pena no regime semiaberto, usou nesta terça-feira, 20, seu blog na internet para criticar a política econômica da presidente Dilma Rousseff (PT).

"O aumento de impostos e dos juros são apenas consequências, desdobramentos da busca de um superávit de 1,2% do PIB este ano. A elevação dos juros visa derrubar a demanda e vem casada com o aumento do IOF - Imposto sobre Operações Financeiras para os empréstimos às pessoas físicas. Aí, também refreando o consumo", disse o post.

"Caminhamos assim - conscientemente, espero, por parte do governo - para uma recessão com todas as suas implicações sociais e políticas", concluiu.

Ainda segundo o ex-ministro, "fica evidente, empiricamente, pela prática, que o aumento dos juros não refreou a inflação cujas causas estão fora do alcance da política monetária do Banco Central (BC), mas nos preços administrados, serviços e alimentos".

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, anunciou na segunda o aumento de tributos sobre combustíveis, sobre produtos importados e operações de crédito.

As medidas devem tornar o crédito ao consumidor mais caro.

Preso em novembro de 2013, o ex-ministro ainda cumprirá, em casa, 7 anos e 11 meses de sua sentença.

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