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Diplomacia se mobiliza para frear suspensão de carne brasileira

Nesta quarta-feira, 22, o governo irá à OMC para esclarecer sobre a Operação Carne Fraca e tentar conter embargos

Carne Fraca: serão apresentados dados do total envolvido na operação e uma explicação de que a ação da PF era sobre corrupção, e não sobre a qualidade da carne (Ueslei Marcelino/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de março de 2017 às 17h40.

Última atualização em 21 de março de 2017 às 17h41.

Genebra - Diante da proliferação de países que passam a adotar embargos contra a carne nacional, o governo mobiliza o Itamaraty para explicar aos principais parceiros comerciais a situação da Operação Carne Fraca e convencer de que o que é exportado é seguro.

Nesta quarta-feira, 22, o governo brasileiro tomará a iniciativa de ir à Organização Mundial do Comércio (OMC) para esclarecer a crise e tentar conter embargos.

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Serão apresentados dados do total envolvido na operação e uma explicação de que a ação da PF era sobre corrupção, e não sobre a qualidade da carne. Um documento também será circulado a todos os 165 países, na esperança de evitar novas barreiras.

O jornal "O Estado de S. Paulo" apurou que uma circular ainda foi enviada pela chancelaria aos principais postos da diplomacia brasileira pelo mundo com dados do Ministério da Agricultura para que embaixadores entrem em contato com o governo local para tentar impedir qualquer tipo de medida considerada como exagerada. Ações e reuniões ainda foram agendadas para ocorrer em Berna, Pequim, Bruxelas e outras capitais.

Após União Europeia, China e Chile, Hong Kong, Suíça e Jamaica se tornaram os mais recentes países a proibir a importação de carne brasileira. Hong Kong liderou as importações de carnes e derivados brasileiros no ano passado, com compras de US$ 1,849 bilhão. O governo pretende enviar informações ao país e dialogar.

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