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Dilma sanciona Lei de Diretrizes Orçamentárias com 32 vetos

Presidente vetou dispositivo que impunha uma meta para o saldo nominal do setor público

Dilma também vetou artigo que obrigava a inclusão na lei orçamentária de todas as emissões de títulos da dívida pública pelo Tesouro Nacional (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
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Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2011 às 17h38.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff vetou dispositivo da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que impunha uma meta para o saldo nominal do setor público, informou o Ministério do Planejamento nesta segunda-feira.

A presidente também vetou artigo que obrigava a inclusão na lei orçamentária de todas as emissões de títulos da dívida pública pelo Tesouro Nacional. No total, foram feitos 32 vetos a mudanças incorporadas à lei pelo Congresso, muitos dos quais já eram esperados.

A LDO estabelece os parâmetros para a lei orçamentária anual.

O governo tradicionalmente trabalha com uma meta de superávit primário, diferença entre suas receitas e despesas, sem contar pagamento de juros. O Congresso havia estabelecido, para 2012, também uma meta para o resultado nominal --que desconta os gastos com pagamento de juros--, equivalente a 0,87 por cento do PIB.

Em nota, o Planejamento justificou o veto sob o argumento de que a meta nominal "limitaria o campo de atuação desta (política monetária) para fins de cumprimento da meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional."

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Brasília - A presidente Dilma Rousseff vetou dispositivo da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que impunha uma meta para o saldo nominal do setor público, informou o Ministério do Planejamento nesta segunda-feira.

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A LDO estabelece os parâmetros para a lei orçamentária anual.

O governo tradicionalmente trabalha com uma meta de superávit primário, diferença entre suas receitas e despesas, sem contar pagamento de juros. O Congresso havia estabelecido, para 2012, também uma meta para o resultado nominal --que desconta os gastos com pagamento de juros--, equivalente a 0,87 por cento do PIB.

Em nota, o Planejamento justificou o veto sob o argumento de que a meta nominal "limitaria o campo de atuação desta (política monetária) para fins de cumprimento da meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional."

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