Economia

Dilma pede agilidade para salvaguardas contra importados

As principais medidas são aumento do Imposto de Importação ou restrição da quantidade importada

Herdeira política de Luis Inácio Lula da Silva, que apostou em aprofundar relações com outros países emergentes, Dilma Rousseff partiu no domingo à noite em direção à Índia (©AFP / Pedro Ladeira)

Herdeira política de Luis Inácio Lula da Silva, que apostou em aprofundar relações com outros países emergentes, Dilma Rousseff partiu no domingo à noite em direção à Índia (©AFP / Pedro Ladeira)

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Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2012 às 23h47.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff determinou ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior investigar de forma rigorosa e rápida todas as demandas do setor privado sobre concorrência desleal de produtos importados.

"(O governo) está mais rigoroso e mais ágil para investigar a necessidade de se aplicar salvaguardas (contra produtos importados)", afirmou nesta terça-feira o secretário-executivo da pasta, Alessandro Teixeira, acrescentando que essa foi uma determinação "expressa" da presidente da República.

Em meados de março, a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) abriu investigação sobre importação de vinho estrangeiro para imposição de salvaguarda. O órgão entendeu que o crescimento das compras da bebida causaram prejuízo à indústria doméstica.

As principais medidas são aumento do Imposto de Importação ou restrição da quantidade importada.

O secretário-executivo evitou detalhar, apesar de questionado, quais os setores que fizeram demanda para abertura de sindicância.

A investigação sobre vinho é a apenas a quarta do Departamento de Defesa Comercial desde 1995. Em duas, houve adoção de medidas e uma foi extinta sem nenhuma ação.

No anúncio do pacote de medidas de estímulo à indústria desta terça, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, discorreu também sobre defesa comercial, mas limitou-se a listar apenas às iniciativas já tomadas pela Receita Federal para combater fraude em importados e um projeto de resolução que está em tramitação no Senado que reduz a alíquota do ICMS interestadual de bens comprados do exterior.

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