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Dilma não descarta usar reservas internacionais, diz site

A presidente Dilma não descartou a utilização das reservas internacionais do país para reativar a economia, em entrevista ao site UOL

Dilma Rousseff: de acordo com o portal, Dilma disse não ser a favor desse mecanismo, mas também negou ser contra (Antônio Cruz/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2016 às 19h37.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff não descartou a utilização das reservas internacionais do país para reativar a economia , em entrevista nesta sexta-feira ao site UOL, e disse que podem haver "momentos" em que o uso desses recursos seja uma "hipótese".

De acordo com o portal, Dilma disse não ser a favor desse mecanismo, mas também negou ser contra.

"É diferente... Se eu sou contra, eu sou contra conceitualmente, profundamente. Eu não acho adequado fazer isso agora", disse a presidente, segundo o UOL.

"Não é sagrado isso. Tem momentos em que isso possa vir a ser colocado como uma hipótese", acrescentou.

A presidente também defendeu na entrevista medidas como a recriação da CPMF, a prorrogação da Desvinculação de Receitas da União (DRU) e o imposto sobre juros sobre capital próprio (JCP) e ganhos de capital.

"Ou isso ou a extrema dificuldade. Nós teremos necessariamente de fazer como todos os países do mundo: redução de gastos com aumento de receitas", disse, segundo o site.

Dilma disse ainda que sem a recriação da CPMF é "inexorável" a criação de mais impostos, e voltou a fazer um afago ao Congresso, onde tem enfrentado dificuldades e de quem depende a recriação da CPMF, afirmando que, quando chamados, os parlamentares colaboraram com o país.

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De acordo com o portal, Dilma disse não ser a favor desse mecanismo, mas também negou ser contra.

"É diferente... Se eu sou contra, eu sou contra conceitualmente, profundamente. Eu não acho adequado fazer isso agora", disse a presidente, segundo o UOL.

"Não é sagrado isso. Tem momentos em que isso possa vir a ser colocado como uma hipótese", acrescentou.

A presidente também defendeu na entrevista medidas como a recriação da CPMF, a prorrogação da Desvinculação de Receitas da União (DRU) e o imposto sobre juros sobre capital próprio (JCP) e ganhos de capital.

"Ou isso ou a extrema dificuldade. Nós teremos necessariamente de fazer como todos os países do mundo: redução de gastos com aumento de receitas", disse, segundo o site.

Dilma disse ainda que sem a recriação da CPMF é "inexorável" a criação de mais impostos, e voltou a fazer um afago ao Congresso, onde tem enfrentado dificuldades e de quem depende a recriação da CPMF, afirmando que, quando chamados, os parlamentares colaboraram com o país.

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