Economia

Dilma garante inflação dentro da meta este ano

A meta para 2013 é 4,5%, podendo variar 2 pontos percentuais para mais ou para menos, ou seja, de 2,5% a 6,5%


	A presidente Dilma Rousseff: a presidente admitiu que, embora enfrente dificuldades, o país tem hoje, “estruturalmente”, melhores condições na economia do que no passado.
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

A presidente Dilma Rousseff: a presidente admitiu que, embora enfrente dificuldades, o país tem hoje, “estruturalmente”, melhores condições na economia do que no passado. (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2013 às 14h10.

Brasília – A presidente Dilma Rousseff garantiu hoje (17) que a inflação ficará dentro da meta este ano no país. Em discurso durante a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), no Itamaraty, Dilma destacou que o índice tem diminuído ao longo dos meses. A meta para 2013 é 4,5%, podendo variar 2 pontos percentuais para mais ou para menos, ou seja, de 2,5% a 6,5%

“Temos certeza de que vamos fechar o ano com a inflação dentro da meta. Sabemos que a inflação no país tem caráter ciclossazonal. Agora estamos na faixa da baixa da inflação, assim como estivemos em um momento de pressão inflacionária, fruto de algumas questões que não controlamos. Mas temos certeza de que vamos fechar o ano com a inflação dentro da meta", afirmou a presidente

Dilma criticou o que chamou de “informações parciais”, que criam um “ambiente de pessimismo que não é bom para o Brasil”. Segundo ela, há “dados concretos que desmentem análises mais negativas. Para Dilma, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ficar “próximo de zero”.

“É incorreto falar de descontrole da inflação ou das despesas do governo. É desrespeito aos dados, à lógica, para dizer o mínimo. A informação parcial, da forma como muitas vezes é explorada, confunde a opinião publica e pode criar um ambiente de pessimismo que não interessa a nenhum de nós”, disse ela.

A presidente admitiu que, embora enfrente dificuldades, o país tem hoje, “estruturalmente”, melhores condições na economia do que no passado. De acordo com Dilma, a instabilidade do cenário internacional prejudicou a economia brasileira, mas a crise global não é “justificativa” para que os “obstáculos impostos não sejam enfrentados”.

A crise torna as carências “mais complexas e mais danosas”, mas isso é um motivo para combatê-las com “mais força”, disse a presidente. Ela destacou, porém, que o país tem capacidade de enfrentar os problemas da crise no “front externo”. “Temos quantidade de reserva que permite que enfrentemos momento de ajuste conjuntural”, afirmou.

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