Economia

Dilma diz que redução da taxa de juros será progressiva

“Vamos realizar isso progressivamente, não há razão para termos taxas de juros tão elevadas", disse a presidente

Dilma voltou a dizer que, diante da estabilidade macroeconômica do Brasil, não vê explicação para que os juros no país não sejam compatíveis com os mundiais (Antonio Cruz/ABr)

Dilma voltou a dizer que, diante da estabilidade macroeconômica do Brasil, não vê explicação para que os juros no país não sejam compatíveis com os mundiais (Antonio Cruz/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2012 às 18h21.

Brasília – A presidente Dilma Rousseff disse hoje (24) que a redução dos juros bancários no país ocorrerá de forma progressiva e que o Brasil precisa ter taxas compatíveis com sua posição no mundo.

“Vamos realizar isso progressivamente, não há razão para termos taxas de juros tão elevadas. Vejo países no mundo com alto grau de endividamento, com déficits fiscais estarrecedores e com níveis de inadimplência absurdos praticando taxas de 1%, 2%, 5%”, disse a presidente a jornalistas após declaração ao lado do governador-geral do Canadá, David Johnston.

Perguntada se as reduções dos juros em bancos públicos e privados podem ser consideradas uma vitória do governo, a presidente respondeu que não vê isso com “derrota ou vitória de ninguém”.

A presidente também respondeu a perguntas sobre possíveis alterações na remuneração da caderneta de poupança, evitando antecipar qualquer decisão do governo. “Cada dia com sua agonia, não adianta nos anteciparmos. Sem dúvida nenhuma todas as questões vão ser avaliadas pelo governo com muita calma, muita tranquilidade”.

Dilma voltou a dizer que, diante da estabilidade macroeconômica do Brasil, não vê explicação técnica para que as taxas de juros no país não sejam compatíveis com as internacionais.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaDados de BrasilDilma RousseffJurosPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Economia

Haddad: pacote de corte de gastos será divulgado após reunião de segunda com Lula

“Estamos estudando outra forma de financiar o mercado imobiliário”, diz diretor do Banco Central

Reunião de Lula e Haddad será com atacado e varejo e não deve tratar de pacote de corte de gastos

Arrecadação federal soma R$ 248 bilhões em outubro e bate recorde para o mês