Economia

Dilma diz que pode "blindar" país para enfrentar crise

Presidente acredita que Brasil tem baixo risco de contágio e confia no crescimento

A presidente Dilma quer blindar a economia contra a crise (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

A presidente Dilma quer blindar a economia contra a crise (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2011 às 15h10.

Brasília – A presidente Dilma Rousseff disse hoje (16) que o Brasil enfrentará esse momento de turbulência na economia internacional no trilho do crescimento responsável. Apesar de o Brasil não estar imune à crise, a presidente assegurou que é possível "blindar" a economia nacional.

“Podemos, cada vez mais, nos blindar e fazer com que nosso processo de crescimento signifique necessariamente um processo de elevação da nossa atividade econômica e do número de empregos”, disse ela ao anunciar a criação de universidades federais e a expansão da Rede Federal de Educação Superior e Profissional Tecnológica.

Segundo Dilma, os investidores sabem que o Brasil tem baixo risco de contágio da crise que atinge os países da Europa e os Estados Unidos. Ela lembrou que o país tem expressivo volume de reservas internacionais e ainda conta com os depósitos compulsórios dos bancos para dar mais liquidez à economia, se necessário. “Temos de ter a consciência do que significamos hoje em um mundo com baixas oportunidades, que enfrenta turbulências que vão desde a revolta de jovens nas ruas até problemas sérios em sistemas financeiros e fiscais. Eles sabem que o Brasil tem baixo risco de contágio. O mundo não desconhece nossa situação”.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaCrise econômicaDados de BrasilDilma RousseffPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Economia

Corte anunciado por Haddad é suficiente para cumprir meta fiscal? Economistas avaliam

Qual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? Entenda

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Mais na Exame