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Dilma diz que país está preparado para efeitos da crise

Na opinião da presidente, comparando o comportamento das demais economias durante o período de crise, o Brasil teve um desempenho "bem razoável"

Dilma Rousseff: segundo a presidente, diante de situações graves, "os governos dos países são levados a fazer coisas que não fazem em tempos normais" (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2013 às 14h50.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira, 18, que diante da crise financeira internacional, "os governos são levados a fazer coisas que não fazem em tempos normais".

Dilma também assegurou, durante conversa com jornalistas no Palácio do Planalto, que o Brasil está "preparado" para os efeitos da crise financeira internacional e garantiu que a desoneração da folha de pagamento é uma medida "permanente" do governo.

"O Brasil está preparado (para os efeitos da crise). Por quê? Porque, hoje, se você olhar a nossa dívida líquida sobre o PIB é uma das menores do mundo, isso permite que a gente tenha um fôlego para sair de forma sustentável desse processo. A gente tem inflação sob controle, tem nossas reservas", afirmou.

Na opinião da presidente, comparando o comportamento das demais economias durante o período de crise, o Brasil teve um desempenho "bem razoável".

"Nesse período, se a gente for comparar taxas de crescimento da economia, tivemos um desempenho bem razoável, considerando o que acontece no resto do mundo, e esperamos que o mundo tenha uma outra configuração em 2014", comentou.

Segundo a presidente, diante de situações graves, "os governos dos países são levados a fazer coisas que não fazem em tempos normais".

"Diante de situações graves, os governos dos países têm uma intervenção econômica. Foi necessário. Agora, diante da crise, os governos são levados a fazer coisas que não fazem em tempos normais. E uma política anticíclica foi praticada no Brasil, tem uma parte dela que vai ser permanente, por exemplo a questão da desoneração sobre folha de pagamento", afirmou.

"Não temos nenhuma objeção a fazer a política anticíclica. Quanto mais cedo sairmos disso, melhor para o País. Por exemplo, eu acredito que hoje muitas das desonerações feitas, pontuais, no passado, não são necessárias. Não são necessárias e, portanto, não vão ser feitas", prosseguiu.

Questionada pela imprensa sobre quais medidas não seriam mais necessárias, a presidente respondeu: "Olha, eu não vou ficar dizendo aqui quais vão entrar ou sair. Isso via ter ser avaliado pela equipe econômica, não é prudente". Mas garantiu que o Palácio do Planalto não está pensando em alterar a desoneração da folha de pagamento.

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Brasília - A presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira, 18, que diante da crise financeira internacional, "os governos são levados a fazer coisas que não fazem em tempos normais".

Dilma também assegurou, durante conversa com jornalistas no Palácio do Planalto, que o Brasil está "preparado" para os efeitos da crise financeira internacional e garantiu que a desoneração da folha de pagamento é uma medida "permanente" do governo.

"O Brasil está preparado (para os efeitos da crise). Por quê? Porque, hoje, se você olhar a nossa dívida líquida sobre o PIB é uma das menores do mundo, isso permite que a gente tenha um fôlego para sair de forma sustentável desse processo. A gente tem inflação sob controle, tem nossas reservas", afirmou.

Na opinião da presidente, comparando o comportamento das demais economias durante o período de crise, o Brasil teve um desempenho "bem razoável".

"Nesse período, se a gente for comparar taxas de crescimento da economia, tivemos um desempenho bem razoável, considerando o que acontece no resto do mundo, e esperamos que o mundo tenha uma outra configuração em 2014", comentou.

Segundo a presidente, diante de situações graves, "os governos dos países são levados a fazer coisas que não fazem em tempos normais".

"Diante de situações graves, os governos dos países têm uma intervenção econômica. Foi necessário. Agora, diante da crise, os governos são levados a fazer coisas que não fazem em tempos normais. E uma política anticíclica foi praticada no Brasil, tem uma parte dela que vai ser permanente, por exemplo a questão da desoneração sobre folha de pagamento", afirmou.

"Não temos nenhuma objeção a fazer a política anticíclica. Quanto mais cedo sairmos disso, melhor para o País. Por exemplo, eu acredito que hoje muitas das desonerações feitas, pontuais, no passado, não são necessárias. Não são necessárias e, portanto, não vão ser feitas", prosseguiu.

Questionada pela imprensa sobre quais medidas não seriam mais necessárias, a presidente respondeu: "Olha, eu não vou ficar dizendo aqui quais vão entrar ou sair. Isso via ter ser avaliado pela equipe econômica, não é prudente". Mas garantiu que o Palácio do Planalto não está pensando em alterar a desoneração da folha de pagamento.

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