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Dilma: desapropriação da YPF é assunto interno da Argentina

Presidente destacou que o governo brasileiro não vai interferir ''de maneira alguma'' ou emitir julgamento de valor sobre qualquer assunto interno de outro país

A presidente disse ainda desconhecer o pedido da YPF de colaboração à Petrobras (©AFP / Brendan Smialowski)
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Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2012 às 10h16.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff classificou nesta sexta-feira como ''assunto interno'' da Argentina a desapropriação de 51% da companhia petrolífera YPF que pertencem à espanhola Repsol.

Em declarações a jornalistas, Dilma destacou que o governo brasileiro não vai interferir ''de maneira alguma'' ou emitir julgamento de valor sobre qualquer assunto interno de outro país.

A presidente disse ainda desconhecer o pedido da YPF de colaboração à Petrobras.

Nesta sexta, o ministro do Planejamento argentino, Julio de Vido, se reuniu com o titular brasileiro de Minas e Energia, Edison Lobão, em Brasília para discutir questões do setor petrolífero no país vizinho.

Na ocasião, Vido pediu que o Brasil aumente os investimentos na Argentina e propôs que Petrobras e YPF avancem em ''negócios conjuntos'' na América Latina.

O argentino também afirmou que as negociações para solucionar o conflito com a Petrobras, pelo cancelamento de uma concessão da empresa, estão ''bem encaminhadas''.

O próprio Lobão confirmou a solicitação de Vido para que a Petrobras aumente a aplicação de recursos no mercado de hidrocarbonetos argentino, que neste ano estão calculados em US$ 500 milhões.

O governo de Neuquén, região onde está situada uma concessão da empresa brasileira, alegou que a Petrobras não havia feito os investimentos previstos no contrato.

O mesmo motivo foi utilizado pelo Executivo argentino para justificar a decisão de enviar ao Congresso o projeto de lei que expropria 51% do patrimônio da YPF, que era controlada pela Repsol.

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A presidente disse ainda desconhecer o pedido da YPF de colaboração à Petrobras.

Nesta sexta, o ministro do Planejamento argentino, Julio de Vido, se reuniu com o titular brasileiro de Minas e Energia, Edison Lobão, em Brasília para discutir questões do setor petrolífero no país vizinho.

Na ocasião, Vido pediu que o Brasil aumente os investimentos na Argentina e propôs que Petrobras e YPF avancem em ''negócios conjuntos'' na América Latina.

O argentino também afirmou que as negociações para solucionar o conflito com a Petrobras, pelo cancelamento de uma concessão da empresa, estão ''bem encaminhadas''.

O próprio Lobão confirmou a solicitação de Vido para que a Petrobras aumente a aplicação de recursos no mercado de hidrocarbonetos argentino, que neste ano estão calculados em US$ 500 milhões.

O governo de Neuquén, região onde está situada uma concessão da empresa brasileira, alegou que a Petrobras não havia feito os investimentos previstos no contrato.

O mesmo motivo foi utilizado pelo Executivo argentino para justificar a decisão de enviar ao Congresso o projeto de lei que expropria 51% do patrimônio da YPF, que era controlada pela Repsol.

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