Economia

Dilma defende redução de juros para assegurar crescimento

Segundo a presidente, a redução é necessária porque o Brasil pratica uma das mais altas taxas de juros do mundo

Dilma: "a melhor resposta à crise é o crescimento do país, mas também precisamos melhorar as condições nas quais nós crescemos" (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Dilma: "a melhor resposta à crise é o crescimento do país, mas também precisamos melhorar as condições nas quais nós crescemos" (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2011 às 20h30.

Brasília – A presidente Dilma Rousseff defendeu hoje (30) a redução da taxa básica de juros da economia, a Selic, e afirmou que o país está criando condições para que isso ocorra. Dilma disse ainda que a redução é necessária para o crescimento do Brasil que pratica uma das mais altas taxas de juros.

Dilma explicou que o anúncio feito ontem (29) pelo governo de economizar R$ 10 bilhões acima do previsto reflete a decisão de abrir um novo caminho. “Esses 10 bilhões preferimos utilizar para abrir um novo caminho, além do caminho de aumentar o investimento, é um caminho que achamos que é muito importante: queremos que a partir desse momento comecemos a ter no horizonte a possibilidade de redução de juros no Brasil”, explicou em entrevista a rádios de Pernambuco.

Dilma também disse que é necessário reduzir impostos para assegurar o crescimento brasileiro no momento em que países são afetados pela crise econômica internacional. A queda dos juros, segundo ela, também é um elemento importante.

“A melhor resposta à crise é o crescimento do país, mas também precisamos melhorar as condições nas quais nós crescemos, se tem uma coisa que o Brasil quer é que haja diminuição de impostos. Não posso dizer quando vamos ter isso, mas abrimos o caminho para ter isso e queremos ter juros que sejam cadentes, que comecem a cair”, disse.

A presidente voltou a dizer que o mercado interno brasileiro é um fator importante para enfrentar a crise e que o Brasil está preparado para ultrapassá-la.

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