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Dilma defende crescimento com distribuição de renda

A presidente lembrou que os países do BRIC foram os motores do crescimento mundial e que representam a esperança de uma ordem "mais justa, sustentável e multilateral"

No entanto, Dilma demonstrou preocupação pelos efeitos que os problemas da crise econômica europeia podem trazer ao seu país (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de março de 2012 às 08h11.

Nova Délhi - A presidente do Brasil, Dilma Rousseff , afirmou nesta quinta-feira em Nova Délhi que no mundo é 'possível e prioritário' o crescimento com geração de emprego e distribuição de renda.

Dilma participou da 4º Cúpula do grupo Brics, que reúne os líderes de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, e aproveitou para fazer um chamado em prol do 'crescimento equilibrado'.

'Com este grupo devemos criar um novo paradigma, baseado na inclusão social, no respeito ao meio ambiente e no crescimento econômico', afirmou Dilma à imprensa após a reunião.

Dilma lembrou que os países do grupo foram os motores do crescimento mundial e que representam a esperança de uma ordem 'mais justa, sustentável e multilateral'.

Mas também demonstrou preocupação pelos efeitos que os problemas da crise econômica europeia podem trazer ao seu país.

Conforme a presidente brasileira, as reformas econômicas e os reajustes monetários são importantes, mas não suficientes, e para que sejam eficazes é preciso combiná-los com 'a volta do crescimento'.

'Para isso precisamos fundamentar o crescimento equilibrado, o investimento e o consumo. Aumentar a segurança econômica e social. E também precisamos de uma balança comercial equilibrada', afirmou.

Dilma fez as declarações à imprensa na presença de seu anfitrião, o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, e os presidentes da China, Hu Jintao; da África do Sul, Jacob Zuma; e da Rússia, Dmitri Medvedev.

'O sistema internacional já não tem relações de subordinação', declarou a presidente do Brasil na sessão plenária.

A presidente brasileira se mostrou a favor de uma resposta multilateral à crise, e de uma via negociada para resolver o problema com Irã por causa de seu programa nuclear.

Ao contrário dos demais convidados, a presidente brasileira aproveitará sua presença na capital indiana para fazer sua primeira visita de Estado ao país asiático, após a conclusão da cúpula.

Durante o encontro, os países participantes assinaram dois acordos relativos ao reconhecimento mútuo de letras de crédito e a possibilidade de fechar empréstimos em moedas locais.

Os países Brics agrupam, de acordo com a organização, 43% da população mundial e em torno de 25% da riqueza econômica do planeta. EFE

daa/dm

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Nova Délhi - A presidente do Brasil, Dilma Rousseff , afirmou nesta quinta-feira em Nova Délhi que no mundo é 'possível e prioritário' o crescimento com geração de emprego e distribuição de renda.

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'Com este grupo devemos criar um novo paradigma, baseado na inclusão social, no respeito ao meio ambiente e no crescimento econômico', afirmou Dilma à imprensa após a reunião.

Dilma lembrou que os países do grupo foram os motores do crescimento mundial e que representam a esperança de uma ordem 'mais justa, sustentável e multilateral'.

Mas também demonstrou preocupação pelos efeitos que os problemas da crise econômica europeia podem trazer ao seu país.

Conforme a presidente brasileira, as reformas econômicas e os reajustes monetários são importantes, mas não suficientes, e para que sejam eficazes é preciso combiná-los com 'a volta do crescimento'.

'Para isso precisamos fundamentar o crescimento equilibrado, o investimento e o consumo. Aumentar a segurança econômica e social. E também precisamos de uma balança comercial equilibrada', afirmou.

Dilma fez as declarações à imprensa na presença de seu anfitrião, o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, e os presidentes da China, Hu Jintao; da África do Sul, Jacob Zuma; e da Rússia, Dmitri Medvedev.

'O sistema internacional já não tem relações de subordinação', declarou a presidente do Brasil na sessão plenária.

A presidente brasileira se mostrou a favor de uma resposta multilateral à crise, e de uma via negociada para resolver o problema com Irã por causa de seu programa nuclear.

Ao contrário dos demais convidados, a presidente brasileira aproveitará sua presença na capital indiana para fazer sua primeira visita de Estado ao país asiático, após a conclusão da cúpula.

Durante o encontro, os países participantes assinaram dois acordos relativos ao reconhecimento mútuo de letras de crédito e a possibilidade de fechar empréstimos em moedas locais.

Os países Brics agrupam, de acordo com a organização, 43% da população mundial e em torno de 25% da riqueza econômica do planeta. EFE

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