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Dilma critica pedido de convocação de Pimentel

O ministro é o primeiro da cota pessoal da presidente Dilma a sofrer desgaste após a demissão de sete ministros

Amiga de juventude de Pimentel, a presidente militou com ele no Comando de Libertação Nacional (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2011 às 18h04.

Porto Alegre - A presidente Dilma Rousseff disse hoje, em Porto Alegre, que um ministro de Estado não deve prestar declarações no Congresso sobre atitudes de sua vida privada. Ao responder perguntas sobre o que achava de uma possível convocação do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, Dilma foi direta.

"O governo não acha nada. Só acha o seguinte: é estranho que um ministro preste satisfações no Congresso sobre a vida privada, da vida pessoal passada dele. Se ele achar que deve ir, ele pode ir. Se ele achar que não deve ir, ele não vai" afirmou. Em seguida, fez uma ressalva: "Agora, sobre assuntos do governo, ele é obrigado a ir".

Alvo de suspeita de tráfico de influência por consultorias a empresas com convênios com a Prefeitura de Belo Horizonte, o ministro é o primeiro da cota pessoal da presidente Dilma a sofrer desgaste após a demissão de sete ministros, em menos de um ano de governo. Na quinta-feira da semana passada, Dilma enviou sinais de que pretende manter Pimentel no cargo, ao ordenar a ele que resistisse às denúncias das quais é alvo. "Resista! Tem gente que sobrevive. Eu sobrevivi", disse a presidente ao ministro, segundo informações de interlocutores.

Amiga de juventude de Pimentel, a presidente militou com ele no Comando de Libertação Nacional (Colina) e na Vanguarda Armada Revolucionária (VAR-Palmares), durante a ditadura. Dilma está hoje em viagem ao Rio Grande do Sul para a entrega de equipamentos para estradas vicinais relacionada ao PAC 2 e para o lançamento da Rede Brasil Rural.

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"O governo não acha nada. Só acha o seguinte: é estranho que um ministro preste satisfações no Congresso sobre a vida privada, da vida pessoal passada dele. Se ele achar que deve ir, ele pode ir. Se ele achar que não deve ir, ele não vai" afirmou. Em seguida, fez uma ressalva: "Agora, sobre assuntos do governo, ele é obrigado a ir".

Alvo de suspeita de tráfico de influência por consultorias a empresas com convênios com a Prefeitura de Belo Horizonte, o ministro é o primeiro da cota pessoal da presidente Dilma a sofrer desgaste após a demissão de sete ministros, em menos de um ano de governo. Na quinta-feira da semana passada, Dilma enviou sinais de que pretende manter Pimentel no cargo, ao ordenar a ele que resistisse às denúncias das quais é alvo. "Resista! Tem gente que sobrevive. Eu sobrevivi", disse a presidente ao ministro, segundo informações de interlocutores.

Amiga de juventude de Pimentel, a presidente militou com ele no Comando de Libertação Nacional (Colina) e na Vanguarda Armada Revolucionária (VAR-Palmares), durante a ditadura. Dilma está hoje em viagem ao Rio Grande do Sul para a entrega de equipamentos para estradas vicinais relacionada ao PAC 2 e para o lançamento da Rede Brasil Rural.

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