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Dilma: Brasil 'atrai cobiça' do mercado internacional

Para a presidente, o país é desejado pelo mercado que está em crise

Com o atual quadro, Dilma Rousseff voltou a defender medidas de proteção para a indústria nacional (Roberto Stuckert Filho/PR)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2011 às 16h39.

Salvador - Na rápida passagem que fez por Salvador, no início da tarde de hoje, para participar do lançamento do Programa Estadual de Inclusão Socioprodutiva do Governo da Bahia (Programa Vida Melhor), a presidente Dilma Rousseff disse acreditar que o Brasil tem mais chances de enfrentar uma crise econômica global agora do que tinha em 2008, quando o sistema financeiro norte-americano entrou em crise.

Para Dilma, a boa situação econômica brasileira faz com que o País seja "objeto de cobiça" do mercado internacional - razão pela qual voltou a defender medidas de proteção para a indústria nacional. "Não vamos deixar que, por conta da crise internacional, eles (indústrias estrangeiras) venham aqui, diminuindo o valor de seus produtos, e façam uma destruição dos nossos empregos", afirmou. "Nós não somos contra os produtos importados, somos contra produtos com preço manipulado, ou com preço de referência incorreto, ou fruto de concorrência desleal, ou fraudulentos, que entram no Brasil sem pagar a totalidade dos tributos que devem", acrescentou.

Segundo a presidente, hoje o Brasil tem 60% a mais de reservas internacionais do que em 2008, "mais de US$ 348 bilhões, para segurar qualquer processo de saída ou entrada de capitais, e temos também mais reserva para a gente fornecer caso se feche o crédito internacional, chamada compulsório, que era de em torno de R$ 220 bilhões em 2008 e hoje é de R$ 420 bilhões".

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Para Dilma, a boa situação econômica brasileira faz com que o País seja "objeto de cobiça" do mercado internacional - razão pela qual voltou a defender medidas de proteção para a indústria nacional. "Não vamos deixar que, por conta da crise internacional, eles (indústrias estrangeiras) venham aqui, diminuindo o valor de seus produtos, e façam uma destruição dos nossos empregos", afirmou. "Nós não somos contra os produtos importados, somos contra produtos com preço manipulado, ou com preço de referência incorreto, ou fruto de concorrência desleal, ou fraudulentos, que entram no Brasil sem pagar a totalidade dos tributos que devem", acrescentou.

Segundo a presidente, hoje o Brasil tem 60% a mais de reservas internacionais do que em 2008, "mais de US$ 348 bilhões, para segurar qualquer processo de saída ou entrada de capitais, e temos também mais reserva para a gente fornecer caso se feche o crédito internacional, chamada compulsório, que era de em torno de R$ 220 bilhões em 2008 e hoje é de R$ 420 bilhões".

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