Economia

Dilma anuncia financiamento de R$747 mi para obra da Sabesp

Os recursos serão destinados a apoiar a interligação das represas Jaguari e Atibainha, com o objetivo de aumentar a disponibilidade hídrica em SP


	Represa de Jaguari: o custo total da obra será de 830,5 milhões de reais; além do empréstimo do banco, o volume de recursos restante será investido pela própria Sabesp
 (Paulo Whitaker/Reuters)

Represa de Jaguari: o custo total da obra será de 830,5 milhões de reais; além do empréstimo do banco, o volume de recursos restante será investido pela própria Sabesp (Paulo Whitaker/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2015 às 15h49.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta quinta-feira financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de 747,45 milhões de reais para obra da Sabesp de interligação das represas de Jaguari (Bacia do Paraíba do Sul) e Atibainha (Sistema Cantareira), em São Paulo.

Os recursos serão destinados a apoiar a interligação das represas, com o objetivo de aumentar a disponibilidade hídrica do sistema de abastecimento de água da Região Metropolitana de São Paulo, com a recuperação das represas do Sistema Cantareira, segundo comunicado do BNDES.

O custo total da obra será de 830,5 milhões de reais. Além do empréstimo do banco, o volume de recursos restante será investido pela própria Sabesp.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, descartou a possibilidade de haver rodízio de água neste período seco, principalmente porque estão sendo feitas obras para aumentar a oferta de água já nos próximos meses.

"Estamos preparados para o período seco. Estamos agregando 6 metros cúbicos por segundo em água nova dentro do período seco, até setembro, o que significa quase 2 milhões de pessoas a mais", disse o governador na cerimônia de assinatura do financiamento no Palácio do Planalto.

Alckmin disse que também conversou com a presidente Dilma sobre a obra de dois novos reservatórios na região de Campinas, a qual o governo paulista quer incluir no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).

"Devemos entregar ao Ministério das Cidades o projeto executivo, que deve ficar pronto em julho, e em seguida a licença ambiental", disse.

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