Dilma afirma que mobilidade urbana terá verba própria
De acordo com ela, a novidade será implementada assim que se concluam os investimentos previstos no PAC da Mobilidade em Grandes Cidades
Da Redação
Publicado em 18 de novembro de 2011 às 18h56.
São Paulo - A presidente Dilma Rousseff afirmou na tarde de hoje em Salvador que a área de mobilidade urbana passará a ter verba própria no Orçamento da União. De acordo com ela, a novidade será implementada assim que se concluam os investimentos previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade em Grandes Cidades - programa que tem como objetivo contemplar 24 cidades com mais de 700 mil habitantes no País.
"Na sequência (dos investimentos que vêm sendo anunciados), vamos utilizar uma parte do orçamento da União para investir em mobilidade urbana, o que é uma grande novidade na política do governo federal", afirma Dilma. "Não estou dizendo que vamos resolver todos os problemas. Estou dizendo que vamos dar passos decisivos para melhorar a qualidade do transporte público, algo essencial para um país que quer ser de classe média". A declaração foi dada durante o anúncio de investimentos em mobilidade urbana para Salvador. De acordo com a presidente, a União injetará R$ 1 bilhão no segundo trecho do metrô de superfície da capital baiana, com recursos do programa, além de disponibilizar R$ 600 milhões para a tomada de financiamento por parte do governo baiano.
Para que a obra, que vai ligar o principal entroncamento viário da cidade, a Rótula do Abacaxi, ao aeroporto - trecho de 22 quilômetros -, seja feita, porém, será preciso que a iniciativa privada invista outros estimados R$ 1 bilhão. "Trata-se de fazer uma parceria federativa e republicana entre as três esferas do poder, federal, estadual e municipal, com a iniciativa privada, para garantir que a população tenha uma qualidade de vida melhor", afirma Dilma.
"Este PAC Mobilidade contempla grandes aglomerações populacionais que necessitam de grandes recursos financeiros para financiar o investimento", explica a presidente. "Não é possível pensar que um Estado ou um município possam fazer esses investimentos sozinhos". Salvador foi a quarta cidade brasileira na qual foi anunciado investimento semelhante - antes, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre já haviam sido beneficiados.
Segundo o governador Jaques Wagner, o planejamento prevê que o edital de licitação para o segundo trecho do metrô de Salvador seja lançado no fim do ano, mas não há garantias de que a obra seja concluída até a Copa do Mundo de 2014. "Esta é uma obra que vai ser um legado da Copa, mas não é um requisito para a Copa", afirma Wagner. "O mais importante é o estádio, que está em obras aceleradas, e a hotelaria, que depende de investimento privado". Pouco depois do anúncio, Dilma teve uma reunião com o presidente da Guiné, Alpha Condé, com quem participa amanhã, junto com outros chefes de Estado da América Latina e da África, do Encontro Ibero-Americano do Ano Internacional de Afrodescendentes (Afro XXI), em Salvador.
São Paulo - A presidente Dilma Rousseff afirmou na tarde de hoje em Salvador que a área de mobilidade urbana passará a ter verba própria no Orçamento da União. De acordo com ela, a novidade será implementada assim que se concluam os investimentos previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade em Grandes Cidades - programa que tem como objetivo contemplar 24 cidades com mais de 700 mil habitantes no País.
"Na sequência (dos investimentos que vêm sendo anunciados), vamos utilizar uma parte do orçamento da União para investir em mobilidade urbana, o que é uma grande novidade na política do governo federal", afirma Dilma. "Não estou dizendo que vamos resolver todos os problemas. Estou dizendo que vamos dar passos decisivos para melhorar a qualidade do transporte público, algo essencial para um país que quer ser de classe média". A declaração foi dada durante o anúncio de investimentos em mobilidade urbana para Salvador. De acordo com a presidente, a União injetará R$ 1 bilhão no segundo trecho do metrô de superfície da capital baiana, com recursos do programa, além de disponibilizar R$ 600 milhões para a tomada de financiamento por parte do governo baiano.
Para que a obra, que vai ligar o principal entroncamento viário da cidade, a Rótula do Abacaxi, ao aeroporto - trecho de 22 quilômetros -, seja feita, porém, será preciso que a iniciativa privada invista outros estimados R$ 1 bilhão. "Trata-se de fazer uma parceria federativa e republicana entre as três esferas do poder, federal, estadual e municipal, com a iniciativa privada, para garantir que a população tenha uma qualidade de vida melhor", afirma Dilma.
"Este PAC Mobilidade contempla grandes aglomerações populacionais que necessitam de grandes recursos financeiros para financiar o investimento", explica a presidente. "Não é possível pensar que um Estado ou um município possam fazer esses investimentos sozinhos". Salvador foi a quarta cidade brasileira na qual foi anunciado investimento semelhante - antes, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre já haviam sido beneficiados.
Segundo o governador Jaques Wagner, o planejamento prevê que o edital de licitação para o segundo trecho do metrô de Salvador seja lançado no fim do ano, mas não há garantias de que a obra seja concluída até a Copa do Mundo de 2014. "Esta é uma obra que vai ser um legado da Copa, mas não é um requisito para a Copa", afirma Wagner. "O mais importante é o estádio, que está em obras aceleradas, e a hotelaria, que depende de investimento privado". Pouco depois do anúncio, Dilma teve uma reunião com o presidente da Guiné, Alpha Condé, com quem participa amanhã, junto com outros chefes de Estado da América Latina e da África, do Encontro Ibero-Americano do Ano Internacional de Afrodescendentes (Afro XXI), em Salvador.