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Diferença salarial entre formados e não-formados é de 219%

Segundo o IBGE, em 2011, quem tinha nível superior recebia, em média, salário de R$ 4.135 e quem não tinha, R$ 1.294

Trabalhadores reparam torre de eletricidade: os maiores salários médios mensais foram pagos pelo setor de eletricidade e gás (R$ 5.567) (REUTERS/Stringer/Files)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2013 às 11h34.

Rio de Janeiro – A diferença salarial entre os trabalhadores brasileiros com e sem nível superior pode chegar a 219%, segundo dados da pesquisa Estatísticas do Cadastro Central de Empresas (Cempre) 2011, divulgada hoje (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No período, quem tinha nível superior recebia, em média, salário de R$ 4.135 e quem não tinha, R$ 1.294.

O estudo, que reúne informações cadastrais e econômicas de empresas e outras organizações (administração pública, entidades sem fins lucrativos, pessoas físicas e instituições extraterritoriais), mostra ainda que 82,9% dos assalariados não tinham nível superior e 17,1% tinham.

Em 2011, as empresas pagaram os salários mensais mais baixos (média de R$ 1.592), enquanto a administração pública pagou os mais elevados (média de R$ 2.478), seguida das entidades sem fins lucrativos, que pagaram salário mensal médio de R$ 1.691.

Os maiores salários médios mensais foram pagos pelo setor de eletricidade e gás (R$ 5.567), seguido por atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (R$ 4.213). Já os menores foram pagos por alojamento e alimentação (R$ 858) e atividades administrativas e serviços complementares (R$ 1.110).

A pesquisa aponta também aumento de 5,7% no número de mulheres contratadas entre 2010 e 2011, variação superior à dos homens (4,7%) contratados no mesmo período. Ainda assim, os homens continuam sendo maioria (57,7% contra 42,3%) e continuam a ganhar mais: em média, R$ 1.962, 25,7% a mais do que a média salarial das mulheres (R$ 1.561,12).

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Rio de Janeiro – A diferença salarial entre os trabalhadores brasileiros com e sem nível superior pode chegar a 219%, segundo dados da pesquisa Estatísticas do Cadastro Central de Empresas (Cempre) 2011, divulgada hoje (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No período, quem tinha nível superior recebia, em média, salário de R$ 4.135 e quem não tinha, R$ 1.294.

O estudo, que reúne informações cadastrais e econômicas de empresas e outras organizações (administração pública, entidades sem fins lucrativos, pessoas físicas e instituições extraterritoriais), mostra ainda que 82,9% dos assalariados não tinham nível superior e 17,1% tinham.

Em 2011, as empresas pagaram os salários mensais mais baixos (média de R$ 1.592), enquanto a administração pública pagou os mais elevados (média de R$ 2.478), seguida das entidades sem fins lucrativos, que pagaram salário mensal médio de R$ 1.691.

Os maiores salários médios mensais foram pagos pelo setor de eletricidade e gás (R$ 5.567), seguido por atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (R$ 4.213). Já os menores foram pagos por alojamento e alimentação (R$ 858) e atividades administrativas e serviços complementares (R$ 1.110).

A pesquisa aponta também aumento de 5,7% no número de mulheres contratadas entre 2010 e 2011, variação superior à dos homens (4,7%) contratados no mesmo período. Ainda assim, os homens continuam sendo maioria (57,7% contra 42,3%) e continuam a ganhar mais: em média, R$ 1.962, 25,7% a mais do que a média salarial das mulheres (R$ 1.561,12).

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