Economia

Diferença entre tarifas bancárias chega a 563%, diz Procon

Diferença máxima foi encontrada para o serviço "pagamento de contas". O menor valor foi de R$ 3 no Banco do Brasil e o maior, de R$ 19,90 no Santander


	HSBC: de todos os bancos avaliados, o HSBC foi o que mais baixou o valor das tarifas
 (Susana Gonzalez)

HSBC: de todos os bancos avaliados, o HSBC foi o que mais baixou o valor das tarifas (Susana Gonzalez)

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Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2014 às 18h29.

São Paulo - A diferença entre os valores de tarifas bancárias pode chegar a 563,33%, de acordo com pesquisa da Fundação Procon-SP, divulgada nesta quarta-feira, 2.

Essa diferença máxima foi encontrada para o serviço "pagamento de contas", aquelas operações nas quais as contas são pagas por meio do cartão de crédito.

O menor valor praticado para o serviço foi de R$ 3 pelo Banco do Brasil e o maior, de R$ 19,90 pelo Santander.

A pesquisa avaliou sete instituições (Banco do Brasil, Bradesco, CEF, HSBC, Itaú, Safra e Santander) e comparou as tabelas de serviços prioritários e dos pacotes padronizados vigentes no dia 4 de junho com os preços praticados em 10 de julho do ano passado.

No caso de pacotes oferecidos aos clientes, a maior diferença de valores foi encontrada no Pacote Padronizado III. O menor valor cobrado por ele é de R$ 15,80 na Caixa Econômica Federal (CEF) e no HSBC, enquanto no Santander o mesmo pacote custa R$ 20,50, ou seja, 29,75% mais caro.

Em relação ao ano de 2013, os pacotes padronizados I, II, III e IV conservaram os preços, com exceção do pacote padronizado I no Banco do Brasil e NO HSBC, que tiveram um reajuste respectivamente de -1,01% e -29,63%, praticamente igualando seus valores aos praticados pelos outros bancos.

Desde o ano passado, o Conselho Monetário Nacional (CMN) regulamentou a oferta de pacotes padronizados.

A diferença entre os novos pacotes definidos pela resolução do CMN está na quantidade de serviços oferecidos e na inclusão do item "fornecimento de folhas de cheque".

De todos os bancos avaliados, o HSBC foi o que mais baixou o valor das tarifas no período.

Foram 11 reduções, sendo que a maior variação negativa foi de 54,13% para operação de câmbio. Banco do Brasil, Bradesco e Safra aumentaram sete tarifas e a Caixa foi a única instituição que não alterou cobranças no período.

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