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Dieese: metade dos jovens de 18 a 20 anos não consegue emprego

O desemprego também é grande entre as mulheres e os negros

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, participou do lançamento do Anuário do Sistema Público de Emprego, Trabalho e Renda: “o anuário serve às políticas de emprego e qualificação do ministério" (Elza Fiúza/Abr)
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Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2012 às 14h28.

Brasília - O Ministério do Trabalho e Emprego e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) lançaram hoje (25) o Anuário do Sistema Público de Emprego, Trabalho e Renda 2010/2011. O levantamento é dividido em seis tópicos: mercado de trabalho, intermediação de mão de obra, seguro-desemprego, qualificação profissional, economia solidária e juventude. Com relação aos jovens, o anuário revela que a taxa de desemprego é muito alta para quem tem menos de 20 anos.

O diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, disse que, no geral, os dados mostram que há uma forte geração de empregos com carteira assinada e, consequentemente, redução do desemprego e da informalidade. Ele destacou o crescimento do setor das cooperativas, que já somam mais de 25 mil no país, que impulsiona ainda mais a oferta de vagas.

Sobre os problemas, o diretor do Dieese aponta, como exemplos mais representativos, o desemprego maior entre mulheres, negros e jovens. “Há ainda um caminho muito longo para que mulheres, negros e jovens tenham uma participação mais igualitária do ponto de vista da ocupação e das das condições de trabalho, para que todas as pessoas possam ter um sistema de proteção social adequado”, disse.

Segundo dados do anuário, o desemprego entre os jovens de 18 a 20 chega a 50%. Entre as mulheres é 11,1% (contra 6,2% entre os homens). E entre os negros, 10% (contra 7,3% da população branca e 9,1% da parda). Todas as comparações são com dados de 2009.

Para o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, o anuário é uma “fotografia numérica” do emprego em cada região. “O anuário serve às políticas de emprego e qualificação do ministério, mas também para, por exemplo, uma empresa que quer se instalar em uma determinada região saber se tem trabalhador qualificado para o tipo de serviço, saber se a faixa de salário do consumidor vai fazer com que valha a pena ele se instalar nessa região”, explicou. Até o final do ano, o anuário estará disponível na página do ministério na internet.

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Brasília - O Ministério do Trabalho e Emprego e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) lançaram hoje (25) o Anuário do Sistema Público de Emprego, Trabalho e Renda 2010/2011. O levantamento é dividido em seis tópicos: mercado de trabalho, intermediação de mão de obra, seguro-desemprego, qualificação profissional, economia solidária e juventude. Com relação aos jovens, o anuário revela que a taxa de desemprego é muito alta para quem tem menos de 20 anos.

O diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, disse que, no geral, os dados mostram que há uma forte geração de empregos com carteira assinada e, consequentemente, redução do desemprego e da informalidade. Ele destacou o crescimento do setor das cooperativas, que já somam mais de 25 mil no país, que impulsiona ainda mais a oferta de vagas.

Sobre os problemas, o diretor do Dieese aponta, como exemplos mais representativos, o desemprego maior entre mulheres, negros e jovens. “Há ainda um caminho muito longo para que mulheres, negros e jovens tenham uma participação mais igualitária do ponto de vista da ocupação e das das condições de trabalho, para que todas as pessoas possam ter um sistema de proteção social adequado”, disse.

Segundo dados do anuário, o desemprego entre os jovens de 18 a 20 chega a 50%. Entre as mulheres é 11,1% (contra 6,2% entre os homens). E entre os negros, 10% (contra 7,3% da população branca e 9,1% da parda). Todas as comparações são com dados de 2009.

Para o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, o anuário é uma “fotografia numérica” do emprego em cada região. “O anuário serve às políticas de emprego e qualificação do ministério, mas também para, por exemplo, uma empresa que quer se instalar em uma determinada região saber se tem trabalhador qualificado para o tipo de serviço, saber se a faixa de salário do consumidor vai fazer com que valha a pena ele se instalar nessa região”, explicou. Até o final do ano, o anuário estará disponível na página do ministério na internet.

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