Economia

Desemprego nos EUA deve permanecer em 2 dígitos até fim do ano

Taxa de desemprego pode atingir um pico próximo de 20% à medida que mais norte-americanos perdem empregos devido ao coronavírus

Nova York durante quarentena: país é o que tem mais casos do novo coronavírus no mundo (Gabby Jones/Bloomberg)

Nova York durante quarentena: país é o que tem mais casos do novo coronavírus no mundo (Gabby Jones/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 19 de maio de 2020 às 15h59.

Última atualização em 19 de maio de 2020 às 15h59.

As empresas irão enfrentar uma demanda enfraquecida enquanto consumidores e trabalhadores estiverem preocupados com a saúde pública, e a taxa de desemprego provavelmente ficará em dois dígitos ao fim do ano, disse Eric Rosengren, presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) de Boston, nesta terça-feira.

A taxa de desemprego pode atingir um pico próximo de 20% à medida que mais norte-americanos perdem os empregos com as paralisações estabelecidas em todo o país para limitar a propagação do coronavírus, e as perdas podem persistir, disse Rosengren em comentários preparados para uma webconferência organizada pelo New England Council.

"Infelizmente, mesmo no fim do ano, espero que a taxa de desemprego permaneça nos níveis de dois dígitos", disse ele.

Os formuladores de política monetária vão tomar medidas para ajudar a reduzir o período em que as pessoas estão desempregadas e algumas das medidas emergenciais de empréstimo do Fed ajudaram a aliviar a pressão em mercados de financiamento de curto prazo, disse Rosengren.

O programa de empréstimos à "Main Street", que tem como objetivo disponibilizar crédito para pequenas e médias empresas, deve ser lançado até o fim do mês, afirmou nesta terça-feira o chairman do Fed, Jerome Powell.

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