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Desemprego no país caminha para 2 dígitos, prevê BNP Paribas

Para 2015, o BNP Paribas projeta que a taxa de desemprego deve encerrar o ano em 6,7%, subindo para 8,8% em 2016

Desemprego: segundo previsão do banco BNP Paribas, a taxa de desemprego deve chegar a 6,7% até o final do ano, subindo para 8,8% em 2016 (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2015 às 14h29.

São Paulo - O Brasil está caminhando para uma taxa de desemprego de dois dígitos, previu nesta sexta-feira, 26, o economista para América Latina do BNP Paribas , Marcelo Carvalho, durante teleconferência com a imprensa.

Ele não especificou, contudo, quando a taxa deve alcançar esse patamar.

"O desemprego vai piorar. Estamos caminhando para uma taxa de desemprego de dois dígitos", afirmou. Segundo ele, essa previsão leva em conta o cenário de alta de juros e recessão da atividade econômica. Para 2015, o BNP Paribas projeta que a taxa de desemprego deve encerrar o ano em 6,7%, subindo para 8,8% em 2016.

Pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada na quinta-feira, 25, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ), a taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 6,7% em maio, ante 6,4% em abril, a maior taxa para o mês desde 2010 (7,5%).

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São Paulo - O Brasil está caminhando para uma taxa de desemprego de dois dígitos, previu nesta sexta-feira, 26, o economista para América Latina do BNP Paribas , Marcelo Carvalho, durante teleconferência com a imprensa.

Ele não especificou, contudo, quando a taxa deve alcançar esse patamar.

"O desemprego vai piorar. Estamos caminhando para uma taxa de desemprego de dois dígitos", afirmou. Segundo ele, essa previsão leva em conta o cenário de alta de juros e recessão da atividade econômica. Para 2015, o BNP Paribas projeta que a taxa de desemprego deve encerrar o ano em 6,7%, subindo para 8,8% em 2016.

Pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada na quinta-feira, 25, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ), a taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 6,7% em maio, ante 6,4% em abril, a maior taxa para o mês desde 2010 (7,5%).

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