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Desemprego avança 6,9% em março, apurou a FGV

A instituição ressaltou que famílias de todos os extratos de renda apresentaram uma piora acentuada em sua percepção do mercado de trabalho

FGV: segundo a instituição, "o resultado sinaliza uma nova piora do mercado de trabalho em março" (Pedro Zambarda/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2015 às 10h08.

Rio - O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) avançou 6,9% em março na comparação com o mês anterior, para 83,4 pontos, considerando os dados ajustados sazonalmente. Em fevereiro, o ICD subiu 1,2%.

Segundo a Fundação Getulio Vargas ( FGV ), "o resultado sinaliza uma nova piora do mercado de trabalho em março".

"O ICD mostra um aumento do desemprego , motivado por demissões, o que é capturado pela piora da percepção das famílias em relação ao mercado de trabalho. Como as demissões estão se alastrando para o setor de serviços, que é intensivo em mão de obra, parece que as famílias passam a perceber mais facilmente essa piora. ", observou o pesquisador da FGV, Rodrigo Leandro de Moura.

A instituição ressaltou ainda que famílias de todos os extratos de renda apresentaram uma piora acentuada em sua percepção do mercado de trabalho, com destaque para aquelas pertencentes à classe média (cuja renda familiar está entre R$ 2.100 e R$4.800).

O ICD é construído a partir dos dados desagregados, em quatro classes de renda familiar, da pergunta da Sondagem do Consumidor que procura captar a percepção sobre a situação presente do mercado de trabalho.

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Rio - O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) avançou 6,9% em março na comparação com o mês anterior, para 83,4 pontos, considerando os dados ajustados sazonalmente. Em fevereiro, o ICD subiu 1,2%.

Segundo a Fundação Getulio Vargas ( FGV ), "o resultado sinaliza uma nova piora do mercado de trabalho em março".

"O ICD mostra um aumento do desemprego , motivado por demissões, o que é capturado pela piora da percepção das famílias em relação ao mercado de trabalho. Como as demissões estão se alastrando para o setor de serviços, que é intensivo em mão de obra, parece que as famílias passam a perceber mais facilmente essa piora. ", observou o pesquisador da FGV, Rodrigo Leandro de Moura.

A instituição ressaltou ainda que famílias de todos os extratos de renda apresentaram uma piora acentuada em sua percepção do mercado de trabalho, com destaque para aquelas pertencentes à classe média (cuja renda familiar está entre R$ 2.100 e R$4.800).

O ICD é construído a partir dos dados desagregados, em quatro classes de renda familiar, da pergunta da Sondagem do Consumidor que procura captar a percepção sobre a situação presente do mercado de trabalho.

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