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Desembolsos do BNDES devem atingir R$ 190 milhões este ano

A estimativa para 2013 indica redução do volume de aprovações (-14%), de enquadramentos (-11%) e de consultas (-10%)

Luciano Coutinho: valores definitivos só deverão ser divulgados no início do próximo ano, disse hoje o presidente do BNDES (Fábio Rodrigues Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)
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Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2013 às 18h20.

Rio de Janeiro - Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deverão alcançar este ano R$ 190 bilhões, mostrando incremento de 22% em relação aos R$ 155,99 bilhões liberados no ano passado.

Os números são preliminares. Os valores definitivos só deverão ser divulgados no início do próximo ano, disse hoje (18), no Rio de Janeiro, o presidente da instituição, Luciano Coutinho .

A estimativa para 2013 indica redução do volume de aprovações (-14%), de enquadramentos (-11%) e de consultas (-10%). Coutinho lembrou, entretanto, que poderá ocorrer uma diminuição dessa percepção negativa até o último dia de dezembro.

Os dados sinalizam a adequação do banco à orientação do governo de moderação no apoio à atividade produtiva, visando a elevar a participação do crédito privado.

“A política de moderação dos estímulos já está acontecendo”, afirmou. Em função disso, ele acredita que, em 2014, o total de desembolsos deverá ser menor do que neste ano.

O objetivo é não afetar o investimento privado em infraestrutura, o programa de concessões e as prioridades do banco, entre as quais a inovação.

A distribuição dos desembolsos por setores revela que agropecuária teve o maior incremento (59%) no ano até agora, em comparação a 2012, somando R$ 18,07 bilhões em financiamentos do banco, sinalizando recuperação do setor.

O maior volume de recursos, porém, foi liberado para a área de infraestrutura, R$ 63,11 bilhões, com alta de 19%. Para a indústria, foram destinados R$ 57,18 bilhões, apresentando aumento de 20% sobre o ano anterior.

As micro, pequenas e médias empresas receberam 35% do desembolso total do banco até novembro, totalizando o recorde de R$ 58,44 bilhões, com mais de 1 milhão de operações desde janeiro.


O acréscimo em comparação a 2012 chega a 32%. O destaque é o Programa de Sustentação do Investimento (PSI), que financia a venda de máquinas e equipamentos para empresas por meio da rede bancária, que atingiu R$ 40,67 bilhões.

“Isso resulta em reequipamento industrial e aumento de produtividade da estrutura de empresas no Brasil”, destacou Coutinho. Cerca de 75% do PSI são voltados para o segmento das micro, pequenas e médias empresas.

Para projetos de inovação tecnológica, os desembolsos este ano tiveram crescimento de 23% em relação ao ano anterior, alcançando R$ 4,05 bilhões. Coutinho destacou que esses investimentos permitem que as empresas brasileiras desenvolvam novos produtos e processos.

Ele ressaltou também o desenvolvimento regional das liberações do BNDES. Os números indicam sustentação dos desembolsos no Norte e Nordeste e recuperação no Sul.

“Temos uma melhora da distribuição regional dos nossos investimentos.” No Nordeste, especialmente, que participa com 13% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, o banco tem a preocupação de concluir os projetos em curso e pretende também trabalhar em parceria com a região para renovar os projetos de longo prazo.

De acordo com os dados apresentados, foram destinados R$ 42,92 bilhões ao Sul, com alta de 48%. Para o Norte, as liberações somaram R$ 13,33 bilhões, revelando estabilidade, enquanto o Nordeste recebeu R$ 26,02 bilhões, aumento de 24%.

O Sudeste permaneceu com a maior fatia (R$ 87,14 bilhões) e teve incremento de 20% em comparação ao ano anterior. Para o Centro-Oeste, as liberações totalizaram R$ 20,56 bilhões, registrando elevação de 2%.

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Os números são preliminares. Os valores definitivos só deverão ser divulgados no início do próximo ano, disse hoje (18), no Rio de Janeiro, o presidente da instituição, Luciano Coutinho .

A estimativa para 2013 indica redução do volume de aprovações (-14%), de enquadramentos (-11%) e de consultas (-10%). Coutinho lembrou, entretanto, que poderá ocorrer uma diminuição dessa percepção negativa até o último dia de dezembro.

Os dados sinalizam a adequação do banco à orientação do governo de moderação no apoio à atividade produtiva, visando a elevar a participação do crédito privado.

“A política de moderação dos estímulos já está acontecendo”, afirmou. Em função disso, ele acredita que, em 2014, o total de desembolsos deverá ser menor do que neste ano.

O objetivo é não afetar o investimento privado em infraestrutura, o programa de concessões e as prioridades do banco, entre as quais a inovação.

A distribuição dos desembolsos por setores revela que agropecuária teve o maior incremento (59%) no ano até agora, em comparação a 2012, somando R$ 18,07 bilhões em financiamentos do banco, sinalizando recuperação do setor.

O maior volume de recursos, porém, foi liberado para a área de infraestrutura, R$ 63,11 bilhões, com alta de 19%. Para a indústria, foram destinados R$ 57,18 bilhões, apresentando aumento de 20% sobre o ano anterior.

As micro, pequenas e médias empresas receberam 35% do desembolso total do banco até novembro, totalizando o recorde de R$ 58,44 bilhões, com mais de 1 milhão de operações desde janeiro.


O acréscimo em comparação a 2012 chega a 32%. O destaque é o Programa de Sustentação do Investimento (PSI), que financia a venda de máquinas e equipamentos para empresas por meio da rede bancária, que atingiu R$ 40,67 bilhões.

“Isso resulta em reequipamento industrial e aumento de produtividade da estrutura de empresas no Brasil”, destacou Coutinho. Cerca de 75% do PSI são voltados para o segmento das micro, pequenas e médias empresas.

Para projetos de inovação tecnológica, os desembolsos este ano tiveram crescimento de 23% em relação ao ano anterior, alcançando R$ 4,05 bilhões. Coutinho destacou que esses investimentos permitem que as empresas brasileiras desenvolvam novos produtos e processos.

Ele ressaltou também o desenvolvimento regional das liberações do BNDES. Os números indicam sustentação dos desembolsos no Norte e Nordeste e recuperação no Sul.

“Temos uma melhora da distribuição regional dos nossos investimentos.” No Nordeste, especialmente, que participa com 13% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, o banco tem a preocupação de concluir os projetos em curso e pretende também trabalhar em parceria com a região para renovar os projetos de longo prazo.

De acordo com os dados apresentados, foram destinados R$ 42,92 bilhões ao Sul, com alta de 48%. Para o Norte, as liberações somaram R$ 13,33 bilhões, revelando estabilidade, enquanto o Nordeste recebeu R$ 26,02 bilhões, aumento de 24%.

O Sudeste permaneceu com a maior fatia (R$ 87,14 bilhões) e teve incremento de 20% em comparação ao ano anterior. Para o Centro-Oeste, as liberações totalizaram R$ 20,56 bilhões, registrando elevação de 2%.

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