Economia

Desembolso do BNDES mantêm tendência de crescimento em março

Luciano Coutinho não duvida que haverá uma retomada da indústria ao longo de 2013. De acordo com o IBGE, a produção industrial cresceu 2,5% em janeiro


	O presidente do BNDES estimou também que a taxa de crescimento do PIB este ano poderá ser 3,5%, “senão mais”
 (Elza Fiúza/ABr)

O presidente do BNDES estimou também que a taxa de crescimento do PIB este ano poderá ser 3,5%, “senão mais” (Elza Fiúza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2013 às 20h04.

Rio de Janeiro - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, disse hoje (21), no Rio de Janeiro, que os dados disponíveis até a primeira quinzena de março estão mantendo uma “tendência forte” de desembolsos do banco.

Para ele, isso leva à percepção que o primeiro trimestre do ano será de recuperação dos investimentos, “com uma contribuição importante para a recuperação do crescimento da economia”.

Coutinho confirmou que a tendência observada na metade de março é continuidade do ritmo “firme” de expansão dos desembolsos registrada no primeiro bimestre do ano, que atingiu 39% em relação ao mesmo período do ano passado.

Ele não duvida que haverá uma retomada da indústria ao longo de 2013. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção industrial cresceu 2,5% em janeiro.

“No mês de janeiro, houve um aumento forte [da indústria]. Em fevereiro, há uma certa oscilação. Mas a nossa expectativa é recuperação do crescimento da indústria ao longo do ano de 2013”.

O presidente do BNDES prefere aguardar os números de março para poder avaliar a tendência de recuperação da indústria. “A nossa expectativa é que a indústria vai crescer em 2013. O Produto Interno Bruto (PIB) vai crescer e a indústria vai crescer”.

Ele estimou que a taxa de crescimento do PIB este ano poderá ser 3,5%, “senão mais”.

Coutinho considerou prematuro comentar as negociações com o Tesouro relativas ao aporte de recursos que será repassado ao BNDES para que a instituição possa dar conta do orçamento deste ano. “É prematura a discussão. Nós temos condição de navegar tranquilo ainda. O assunto não está ainda em pauta”, disse.

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