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Demanda por combustíveis pode superar oferta interna em 2024

Para o Ministério de Minas e Energia (MME), o "gap energético" pode alcançar 8,5 bilhões de litros em 2024

Os números da principal associação sucroenergética do Centro-Sul do Brasil são mais preocupantes do que os projetados pelo governo (Elza Fiúza/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2015 às 16h23.

São Paulo - A demanda por combustíveis do Ciclo Otto (etanol e gasolina) pode superar a oferta interna em até 17,4 bilhões de litros em 2024, de acordo com cálculos da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica).

Esse "gap energético" é em volume de gasolina equivalente e considera o aumento da frota de veículos e a ausência de novas refinarias, além de incorporar um cenário de estagnação na produção de álcool pelas usinas e destilarias do País.

Dos cenários traçados pela entidade, esse seria o pior. Ainda assim, mesmo que a fabricação do biocombustível entre em expansão constante, a diferença cairia para apenas 11,6 bilhões de litros de gasolina equivalente.

Os números da principal associação sucroenergética do Centro-Sul do Brasil são mais preocupantes do que os projetados pelo governo. Para o Ministério de Minas e Energia (MME), o "gap energético" pode alcançar 8,5 bilhões de litros em 2024, com produção de 31 bilhões de litros de gasolina e consumo de 29 bilhões de litros de etanol, frente uma demanda total de 68,5 bilhões de litros - todos os volumes em gasolina equivalente.

Caso se concretize, esses 8,5 bilhões de litros previstos pelo MME representariam um crescimento de aproximadamente 550% em relação ao "gap" de 1,3 bilhão estimados já para este ano. Consequentemente, a perspectiva que se traça é de aumento das importações de gasolina para atender à demanda interna.

Em evento na quinta-feira, 6, em São Paulo, o superintendente de Abastecimento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Aurélio Amaral, defendeu investimentos em infraestrutura portuária justamente para comportar as compras do combustível fóssil.

"Há interesse de grandes grupos nacionais e estrangeiros" em investir nos portos brasileiros, destacou. Os terminais do Norte e do Nordeste seriam os mais diretamente ligados a essas importações, concluiu ele, citando estudo feito pela ANP a respeito do assunto.

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São Paulo - A demanda por combustíveis do Ciclo Otto (etanol e gasolina) pode superar a oferta interna em até 17,4 bilhões de litros em 2024, de acordo com cálculos da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica).

Esse "gap energético" é em volume de gasolina equivalente e considera o aumento da frota de veículos e a ausência de novas refinarias, além de incorporar um cenário de estagnação na produção de álcool pelas usinas e destilarias do País.

Dos cenários traçados pela entidade, esse seria o pior. Ainda assim, mesmo que a fabricação do biocombustível entre em expansão constante, a diferença cairia para apenas 11,6 bilhões de litros de gasolina equivalente.

Os números da principal associação sucroenergética do Centro-Sul do Brasil são mais preocupantes do que os projetados pelo governo. Para o Ministério de Minas e Energia (MME), o "gap energético" pode alcançar 8,5 bilhões de litros em 2024, com produção de 31 bilhões de litros de gasolina e consumo de 29 bilhões de litros de etanol, frente uma demanda total de 68,5 bilhões de litros - todos os volumes em gasolina equivalente.

Caso se concretize, esses 8,5 bilhões de litros previstos pelo MME representariam um crescimento de aproximadamente 550% em relação ao "gap" de 1,3 bilhão estimados já para este ano. Consequentemente, a perspectiva que se traça é de aumento das importações de gasolina para atender à demanda interna.

Em evento na quinta-feira, 6, em São Paulo, o superintendente de Abastecimento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Aurélio Amaral, defendeu investimentos em infraestrutura portuária justamente para comportar as compras do combustível fóssil.

"Há interesse de grandes grupos nacionais e estrangeiros" em investir nos portos brasileiros, destacou. Os terminais do Norte e do Nordeste seriam os mais diretamente ligados a essas importações, concluiu ele, citando estudo feito pela ANP a respeito do assunto.

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