Economia

Demanda por aéreas de carga cresce em abril, diz Iata

Houve alta anual de 3,2% em abril


	Aviões em aeroporto: a demanda subiu 8,7% no Oriente Médio
 (Getty Images)

Aviões em aeroporto: a demanda subiu 8,7% no Oriente Médio (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2014 às 12h01.

São Paulo - A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês) informou nesta terça-feira, 27, que a demanda global por transporte aéreo de carga teve alta anual de 3,2% em abril, mas caiu 1,1% na comparação com março.

"Os dados mais recentes mostram que as melhoras anteriores registradas na demanda estão experimentando uma certa reversão", diz o relatório.

A demanda global, medida por tonelada de frete por quilômetro viajado (FTK, na sigla em inglês), teve alta anual de 3,1% nas rotas internacionais e 3,7% nos trajetos domésticos em abril.

Na divisão por regiões geográficas, a demanda subiu 8,7% no Oriente Médio, 5,2% na Ásia-Pacífico, 2,9% na África e 2,6% na América do Norte. Já na Europa houve queda de 0,7%, enquanto na América Latinha a retração ficou em 6,5%.

"Os volumes de comércio na América Latina desaceleraram nos últimos meses, refletindo a fragilidade mais ampla nos mercados emergentes. A capacidade também caiu, com retração de 0,5%", diz a IATA.

Segundo o relatório, a desaceleração na demanda global por transporte de carga é resultado basicamente da fragilidade dos emergentes, em especial da China. "Os indicadores ainda apontam para crescimento, mas no ritmo mais fraco dos últimos cinco meses".

Mesmo assim, a associação acredita que esse cenário é temporário, já que as economias desenvolvidas continuam se recuperando e isso deve impulsionar as exportações.

"As condições comerciais para o transporte aéreo de carga estão difíceis. No geral, as atividades das empresas e do comércio internacional desaceleraram, após um ritmo forte no fim de 2013. Mesmo assim, as economias desenvolvidas estão mantendo a força da recuperação pós-recessão e a expectativa é de um fim de ano forte", comenta Tony Tyler, diretor-geral e executivo-chefe da IATA.

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