Economia

Demanda no tráfego aéreo registrou maior aumento em 5 anos

Embora o entorno econômico em 2015 tenha sido mais frágil que do ano anterior, "a demanda de passageiros foi alimentada por tarifas áreas mais baixas"


	Companhias aéreas: "Todas as regiões experimentaram um crescimento do tráfego aéreo em 2015"
 (Iryna_Rasko/Thinkstock)

Companhias aéreas: "Todas as regiões experimentaram um crescimento do tráfego aéreo em 2015" (Iryna_Rasko/Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2016 às 11h01.

Genebra .- A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) disse nesta quinta-feira que em 2015 o aumento da demanda no setor foi o mais forte em cinco anos e teve um crescimento de 6,5% se comparado com 2014.

O resultado está acima da média de crescimento anual da última década, que foi de 5,5%.

Segundo a entidade, que defende os interesses de mais de 260 companhias aéreas do mundo, embora o entorno econômico em 2015 tenha sido mais frágil que do ano anterior, "a demanda de passageiros foi alimentada por tarifas áreas mais baixas".

Após fazer um cálculo no qual é ajustada a distorção causada pela revalorização do dólar, a Iata estima que os preços das passagens aéreas foram no ano passado aproximadamente 5% mais baratos que em 2014.

Por outro lado, a entidade indicou que a capacidade aumentou 5,6%, o que levou a um recorde de ocupação, que alcançou 80,3%.

"Todas as regiões experimentaram um crescimento do tráfego aéreo em 2015", o que foi particularmente notório na região da Ásia-Pacífico e representou uma terceira parte do aumento global.

As companhias aéreas da América Latina tiveram uma progressão de 9,3% no tráfego de passageiros no ano passado e de 9,2% em sua capacidade, apesar das dificuldades que de um grande mercado como o Brasil.

Muito mais moderado foi o crescimento da demanda para as companhias europeias (3,8%), que registraram 82,6% na ocupação dos aviões, a mais alta entre todas as regiões.

A Iata reconheceu, no entanto, que o crescimento do tráfego aéreo desacelerou no final de 2015 devido às greves na companhia Lufthansa e à quebra da companhia aérea russa Transaero.

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