Economia

Demanda do consumidor por crédito sobe 2,8%

Sobre igual período do ano passado houve crescimento de 6,6% e no acumulado desde janeiro queda de 2,5%


	Procura por crédito aumentou 2,8% em outubro ante setembro depois de registrar retração de 1,6% no mês anterior
 (Germano Luders)

Procura por crédito aumentou 2,8% em outubro ante setembro depois de registrar retração de 1,6% no mês anterior (Germano Luders)

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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2014 às 13h34.

São Paulo - A procura por linhas de crédito destinadas às pessoas físicas aumentou 2,8% em outubro ante setembro depois de registrar retração de 1,6% no mês anterior.

Sobre igual período do ano passado houve crescimento de 6,6% e no acumulado desde janeiro queda de 2,5%. Os dados são do Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito.

Para os economistas da Serasa Experian, o resultado de outubro teve o impacto das vendas em razão do Dia da Criança e também se deve ao fato de que, em outubro, houve um dia útil a mais (23 ante 22).

Por meio de nota técnica, eles argumentam que o recuo no acumulado do ano é efeito dos juros mais elevados e da “confiança dos consumidores deprimida”.

A demanda cresceu em todas as faixas de ganho e o maior avanço ocorreu entre os consumidores que recebem entre R$ 5.000 e R$ 10.000 mensais (3,3%).

Para os menores rendimentos com valores inferiores a R$ 500 mensais, a variação ficou em 2,5%. Entre R$ 2.000 e R$ 5.000 mensais (3,1%); entre R$ 1.000 e R$ 2.000 por mês (3%) e acima de R$ 10 mil (2,8%).

No somatório dos dez meses seguidos desde janeiro, as pessoas de baixa renda (inferior a R$ 500 mensais) foram as que mais buscaram crédito com alta de 18,1%.

A variação ficou bem acima da registrada entre os ganhos das faixas entre R$ 5 mil e R$ 10 mil (6,1% ) e acima de R$ 10 mil (6,3%) bem como das demais faixas: entre R$ 500 e R$ 1.000 (-3,1%); entre R$ 2.000 e R$ 5.000 por mês (- 1,8%) e R$ 1.000 e R$ 2.000 (3%).

Por região, os estados do Sudeste do país apresentaram a maior procura com crescimento de 4,5% sobre setembro último; Centro-Oeste (1,9%); Nordeste (1,1%); Sul (1,1%) e Norte (02%).

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