Economia

Demanda de empresas por crédito cai 5,2% em 2012

Primeira queda desde 2009 é justificada pelo menor crescimento da economia brasileira e à crise financeira internacional


	PMEs pediram 6,2% menos crédito, enquanto as médias e grandes companhias tiveram alta na demanda de 11,6% e 14,6%, respectivamente
 (Dreamstime.com)

PMEs pediram 6,2% menos crédito, enquanto as médias e grandes companhias tiveram alta na demanda de 11,6% e 14,6%, respectivamente (Dreamstime.com)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2013 às 10h26.

Rio de Janeiro - O número de empresas que procuraram crédito em 2012 caiu 5,2 por cento ante 2011, a primeira queda anual desde 2009, informou nesta terça-feira a Serasa Experian, que faz a pesquisa desde 2008 e credita esse resultado ao menor crescimento da economia brasileira e à crise financeira internacional.

Em 2009, a demanda das empresas por crédito tinha caído 4,4 por cento.

No ano passado, as micro e pequenas empresas pediram 6,2 por cento menos crédito, enquanto as médias e grandes companhias tiveram alta na demanda por crédito de 11,6 e 14,6 por cento, respectivamente.

"Em momentos de maior instabilidade no cenário externo, as empresas de maior porte deixam de contar com algumas fontes mais baratas de financiamento (como o mercado de capitais) e aumentam a busca por crédito junto às fontes bancárias domésticas, deslocando a demanda por crédito das micro e pequenas empresas", explicou a Serasa Experian.

Em 2012, as regiões menos desenvolvidas apresentaram os menores recuos na demanda das empresas por crédito. Na região Norte a queda foi de 3,2 por cento frente ao ano de 2011 e no Nordeste o recuo foi de 4,1 por cento. Sul e Centro-Oeste tiveram queda de 4,6 e 4,8 por cento. As empresas do Sudeste pediram 6,1 por cento menos crédito no ano passado.

Acompanhe tudo sobre:Créditoeconomia-brasileiraEmpresasempresas-de-tecnologiaExperianSerasa Experian

Mais de Economia

Boletim Focus: mercado eleva estimativa de inflação para 2024 e 2025

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega