Economia

Déficit do setor público deve ficar abaixo de R$ 70 bilhões

De acordo com secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, bons resultados em estatais e "empoçamento" de recursos garantirão déficit menor

Dinheiro: segundo a Globo News, o secretário de Tesouro prevê um déficit de no máximo R$ 80 bilhões e pode chegar a um mínimo de R$ 60 bilhões. (SOPA Images/Getty Images)

Dinheiro: segundo a Globo News, o secretário de Tesouro prevê um déficit de no máximo R$ 80 bilhões e pode chegar a um mínimo de R$ 60 bilhões. (SOPA Images/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2019 às 08h16.

Última atualização em 16 de dezembro de 2019 às 09h05.

São Paulo — O secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, disse nesta segunda-feira (16) à jornalista da Globo News Ana Flor que o déficit do setor público consolidado — que inclui estados, municípios e estatais às contas do Governo — ficará abaixo de R$ 70 bilhões. A meta era de R$ 132 bilhões negativos.

De acordo com a jornalista do canal, houve alta de receitas no fim do ano, impulsionadas principalmente por estatais, que não puderem ser utilizados por causa de burocracia e do chamado "empoçamento", quando há dinheiro para uma área, mas por alguma questão ele não é utilizado.

O empoçamento é criticado por economistas e pelo Ministério da Economia e está no alvo de Paulo Guedes dentro do seu pacote Mais Brasil, na PEC que desvincula fundos. Com a aprovação, o dinheiro deve ficar sem o carimbo que permite que aconteça os empoçamentos.

Apesar de prever um déficit abaixo de R$ 70 bilhões, o secretário de Tesouro mantém uma margem para cima de no máximo R$ 80 bilhões, segundo a Globo News. Mansueto também considera que o saldo negativo pode chegar ao valor mínimo de R$ 60 bilhões.

Além das contas do setor público consolidado, há as do Governo Central, que reúne apenas Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central. Economistas preveem que o déficit deste setor do governo também será menor que o previsto.

Em novembro, o ministro Paulo Guedes disse que o déficit primário — outro dado que mostra como andam as contas públicas também ficará melhor.

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