Economia

Déficit de hidrelétricas deve crescer no 2º semestre

"Não posso adiantar, mas estamos em busca de uma solução que será boa para os consumidores e que não onere as outras partes", disse Luiz Eduardo Barata


	Luiz Eduardo Barata: "Vamos buscar fazer com que ninguém saia perdendo demais", disse o ministro de Minas e Energia (MME)
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil/Fotos Públicas)

Luiz Eduardo Barata: "Vamos buscar fazer com que ninguém saia perdendo demais", disse o ministro de Minas e Energia (MME) (Marcelo Camargo/Agência Brasil/Fotos Públicas)

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Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2015 às 12h22.

São Paulo - As empresas de geração hidrelétrica deverão aumentar seu déficit financeiro no segundo semestre em função da forma como distribuíram a energia comercializada ao longo do ano, disse nesta segunda-feira o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), Luiz Eduardo Barata, durante evento em São Paulo.

Segundo ele, o governo tem conversado com associações do setor para negociar uma solução.

"Vamos buscar fazer com que ninguém saia perdendo demais", disse Barata.

O assunto está em discussão em audiência pública na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Ao mesmo tempo, o MME também busca equacionar a situação de indústrias com alto consumo de eletricidade no Nordeste que compram energia subsidiada da Chesf em contratos que vencem em 30 de junho.

"Não posso adiantar, mas estamos em busca de uma solução que será boa para os consumidores e que não onere as outras partes", disse Barata.

Entre as empresas que possuem contratos com a Chesf, empresa do grupo Eletrobras, estão Gerdau, Vale, Braskem, Dow, Paranapanema, Ferbasa e Mineração Caraíba.

As empresas têm pressionado o governo para uma solução, preocupadas com o elevado preço da energia no mercado, muito acima dos 110 megawatt-hora (MWh) que pagam hoje à Chesf.

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