Economia

Déficit da Previdência em 2017 deverá ser de R$ 183 bilhões

Ministro do Planejamento diz que governo está adotando limitações de despesas e que essas ações começarão a produzir resultados


	Dyogo Oliveira: ministro do Planejamento diz que governo está adotando limitações de despesas e que essas ações começarão a produzir resultados
 (Marcello Casal Jr./ABr)

Dyogo Oliveira: ministro do Planejamento diz que governo está adotando limitações de despesas e que essas ações começarão a produzir resultados (Marcello Casal Jr./ABr)

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Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2016 às 20h49.

Brasília - O ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou nesta quinta-feira, 7, que o País irá entrar em um ciclo de reequilíbrio.

"Esse é o ponto relevante do que está sendo anunciado hoje. Esse resultado (déficit de R$ 139 bilhões para 2017) não acontece por acaso, acontece porque estamos adotando limitação da despesa e rígido controle da despesa e medidas como as que foram anunciadas sobre as obrigatórias", disse.

O ministro avaliou que "essas ações começam a produzir resultados e, em 2017, temos reversão do processo". "Isso é a primeira ação do resultado fiscal do governo", destacou.

Entre os números usados pelo governo, Dyogo afirmou que o déficit da Previdência Social no próximo ano será de R$ 183 bilhões, ante uma projeção de R$ 147 bilhões em 2016.

Segundo ele, a despesa da Previdência cresce de R$ 504 bilhões para R$ 561 bilhões. "A Previdência aumenta R$ 57 bilhões entre 2016 e 2017", esclareceu.

Ao lado de Dyogo, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou que as medidas de modificação do auxílio-doença e invalidez, anunciadas mais cedo por ele, economizarão R$ 7 bilhões aos cofres do governo. "Vamos cortar obrigações que estão sendo cumpridas, mas que não existem", disse.

De acordo com Dyogo, o governo está trabalhando com a perspectiva de crescimento do PIB em 1,2%, mas que terá, em 2016, um PIB negativo, o que terá reflexo na receita.

"Quando tivermos retomada, a produção industrial começará a reagir. Começamos processo de retomada. Se tivermos 1,2% do PIB, nossa receita vai melhorar, porque aqui foi considerada receita em queda", afirmou.

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