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Déficit comercial dos EUA cai mais que o esperado em dezembro

Departamento de Comércio americano informou nesta terça-feira que o déficit comercial caiu 3,2 por cento, para 44,3 bilhões de dólares

Déficit comercial dos EUA caíram mais que o esperado com exportações subindo para o nível mais alto em mais de 1 ano e meio (Getty Images/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 7 de fevereiro de 2017 às 12h15.

Washington - O déficit comercial dos Estados Unidos caiu mais do que o esperado em dezembro uma vez que as exportações subiram para o nível mais alto em mais de 1 ano e meio, superando o aumento das importações.

O Departamento de Comércio informou nesta terça-feira que o déficit comercial caiu 3,2 por cento, para 44,3 bilhões de dólares, encerrando sequência de dois meses consecutivos de alta.

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O déficit comercial de novembro foi revisado ligeiramente para cima, para 45,7 bilhões de dólares ante 45,2 bilhões relatados anteriormente.

Em 2016, o déficit comercial subiu 0,4 por cento, para a máxima de quatro anos de 502,3 bilhões de dólares. Isso representou 2,7 por cento do Produto Interno Bruto, contra 2,8 por cento em 2015.

Economistas consultados pela Reuters projetavam que o déficit comercial cairia para 45,0 bilhões de dólares em dezembro.

Quando ajustado pela inflação, o déficit caiu para 62,3 bilhões de dólares de 63,9 bilhões de dólares em novembro. A melhora do déficit no final do ano pode levar o comércio a exercer um peso apenas modesto sobre o crescimento no primeiro trimestre.

Em dezembro, as exportações de bens e serviços aumentaram 2,7 por cento, para 190,7 bilhões de dólares, maior nível desde abril de 2015. Houve aumento nas exportações de materiais e suprimentos para a indústria, bens de capital, bens de consumo e veículos motorizados.

Ainda assim, as exportações continuam limitadas pela força do dólar. O dólar avançou 4,4 por cento ante as moedas dos principais parceiros comerciais dos EUA no ano passado.

As importações de bens e serviços subiram 1,5 por cento,para 235,0 bilhões de dólares em dezembro, o maior nível desde março de 2015. Parte da alta reflete preços mais elevados do petróleo, bem como o fortalecimento da demanda interna.

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