Economia

Déficit comercial dos EUA aumenta para 43,5 bilhões em setembro

Em setembro, as exportações americanas alcançaram US$ 196,8 bilhões, enquanto as importações se situaram em US$ 240,3 bilhões

EUA: número do déficit em agosto também foi revisado em alta (f8grapher/Thinkstock)

EUA: número do déficit em agosto também foi revisado em alta (f8grapher/Thinkstock)

E

EFE

Publicado em 3 de novembro de 2017 às 14h36.

Última atualização em 3 de novembro de 2017 às 14h37.

Washington - O déficit no comércio de bens e serviços dos Estados Unidos aumentou para US$ 43,5 bilhões em setembro, US$ 700 milhões a mais que no mês anterior, informou nesta sexta-feira o Escritório do Censo do Departamento de Comércio.

Segundo os números oficiais, este aumento aconteceu devido a uma alta maior das importações, apesar de as exportações de provisões e materiais industriais terem alcançado US$ 38,4 bilhões, o maior nível desde dezembro de 2014.

O número do déficit em agosto também foi revisado em alta e se situou em US$ 42,8 bilhões.

Em setembro, as exportações americanas alcançaram US$ 196,8 bilhões, US$ 2,1 bilhões a mais que em agosto, enquanto as importações se situaram em US$ 240,3 bilhões, US$ 2,8 bilhões a mais que no mês anterior.

Os números de setembro também refletem um aumento de US$ 600 milhões do déficit no comércio de bens com o exterior, que alcançou US$ 65,4 bilhões, assim como uma redução do superavit que tradicionalmente tem a troca de serviços, que caiu para US$ 21,9 bilhões (US$ 200 milhões a menos).

Neste ano, o déficit no comércio de bens e serviços dos EUA aumentou US$ 34,5 bilhões em relação ao mesmo período de 2016, equivalente a 9,3%.

Isto se deve a aumentos tanto das importações, que aumentaram em US$ 93 bilhões, equivalente a 5,6%, como das exportações, que subiram US$ 127,5 bilhões, ou 6,3% a respeito do ano anterior.

Acompanhe tudo sobre:Déficit comercialEstados Unidos (EUA)ExportaçõesImportações

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor