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Dados dos EUA sugerem que Fed pode reduzir estímulo em breve

Queda nas encomendas à indústria destacaram incertezas acerca do cenário econômico

Edifício do Fed em Nova York: dados podem ajudar a convencer o banco de que a maior economia do mundo está pronta para se sustentar por si só (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2013 às 14h49.

Washington/Nova York - Dados sólidos de empregos e do setor de serviços dos Estados Unidos divulgados nesta quinta-feira reforçaram as visões de que o Federal Reserve, banco central do país, pode começar a desacelerar seu programa de compra de títulos já neste mês, mas a queda nas encomendas à indústria destacaram incertezas acerca do cenário econômico.

O ritmo de crescimento no setor de serviços dos Estados Unidos acelerou em agosto para o ritmo mais rápido em quase oito anos, mostrou relatório do Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM, na sigla em inglês).

O ISM informou que seu índice de serviços subiu para 58,6, maior nível desde dezembro de 2005, ante 56 em julho. A leitura superou com folga as expectativas dos economistas de 55 e ficou acima das projeções mais otimistas.

"Os serviços representam aproximadamente 85 por cento da economia, então a expansão contínua do setor é crítica para a continuidade da recuperação da economia em geral", escreveu o economista Thomas Simons, da Jefferies & Co, em nota a clientes.

Além disso, os empregadores do setor privado norte-americano abriram 176 mil vagas em agosto, e os novos pedidos de auxílio desemprego caíram na semana passada para mínima em quase cinco anos.

Os dados podem ajudar a convencer o Fed de que a maior economia do mundo está pronta para se sustentar por si só, apta a resistir à redução dos 85 bilhões de dólares por mês em compras de Treasuries e títulos hipotecários.

Entretanto, as novas encomendas de bens industriais recuaram em julho com a maior força em quatro meses, uma indicação preocupante sobre o crescimento econômico no terceiro trimestre.


O Departamento do Comércio disse que as novas encomendas de bens industriais caíram 2,4 por cento. Analistas consultados pela Reuters esperavam queda mais forte.

Embora a economia dos EUA tenha em geral ganhado ímpeto nos últimos meses, a recuperação tem sido irregular, com dados mistos ocasionalmente ofuscando o cenário para a política do Fed.

Ainda assim, dados sugerem que o mercado de trabalho --importante para as decisões do Fed --para por uma recuperação lenta mas estável.

Os 176 mil empregos privados no relatório de agosto da processadora de folhas de pagamento ADP em conjunto com a Moody's Analytics ficaram pouco abaixo dos 180 mil postos esperados em pesquisa da Reuters, embora analistas tenham dito que o relatório foi bom o suficiente para continuar sustentando as visões de redução do estímulo pelo Fed.

"(O relatório) é suficiente para reforçar as expectativas de que o Fed vai começar a reduzir suas compras de ativos", disse o economista Paul Ashworth, da Capital Economics.

Separadamente, o Departamento do Trabalho informou que o número de norte-americanos que solicitaram novos pedidos de auxílio desemprego caiu em 9 mil na semana passada, para 323 mil, abaixo dos 330 mil esperados em pesquisa da Reuters.

Os dados foram divulgados um dia antes do relatório do governo norte-americano de agosto sobre as vagas de trabalho fora do setor agrícola, que os investidores irão avaliar com esperanças de prever a direção futura do programa maciço de compras de título do Fed.

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Washington/Nova York - Dados sólidos de empregos e do setor de serviços dos Estados Unidos divulgados nesta quinta-feira reforçaram as visões de que o Federal Reserve, banco central do país, pode começar a desacelerar seu programa de compra de títulos já neste mês, mas a queda nas encomendas à indústria destacaram incertezas acerca do cenário econômico.

O ritmo de crescimento no setor de serviços dos Estados Unidos acelerou em agosto para o ritmo mais rápido em quase oito anos, mostrou relatório do Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM, na sigla em inglês).

O ISM informou que seu índice de serviços subiu para 58,6, maior nível desde dezembro de 2005, ante 56 em julho. A leitura superou com folga as expectativas dos economistas de 55 e ficou acima das projeções mais otimistas.

"Os serviços representam aproximadamente 85 por cento da economia, então a expansão contínua do setor é crítica para a continuidade da recuperação da economia em geral", escreveu o economista Thomas Simons, da Jefferies & Co, em nota a clientes.

Além disso, os empregadores do setor privado norte-americano abriram 176 mil vagas em agosto, e os novos pedidos de auxílio desemprego caíram na semana passada para mínima em quase cinco anos.

Os dados podem ajudar a convencer o Fed de que a maior economia do mundo está pronta para se sustentar por si só, apta a resistir à redução dos 85 bilhões de dólares por mês em compras de Treasuries e títulos hipotecários.

Entretanto, as novas encomendas de bens industriais recuaram em julho com a maior força em quatro meses, uma indicação preocupante sobre o crescimento econômico no terceiro trimestre.


O Departamento do Comércio disse que as novas encomendas de bens industriais caíram 2,4 por cento. Analistas consultados pela Reuters esperavam queda mais forte.

Embora a economia dos EUA tenha em geral ganhado ímpeto nos últimos meses, a recuperação tem sido irregular, com dados mistos ocasionalmente ofuscando o cenário para a política do Fed.

Ainda assim, dados sugerem que o mercado de trabalho --importante para as decisões do Fed --para por uma recuperação lenta mas estável.

Os 176 mil empregos privados no relatório de agosto da processadora de folhas de pagamento ADP em conjunto com a Moody's Analytics ficaram pouco abaixo dos 180 mil postos esperados em pesquisa da Reuters, embora analistas tenham dito que o relatório foi bom o suficiente para continuar sustentando as visões de redução do estímulo pelo Fed.

"(O relatório) é suficiente para reforçar as expectativas de que o Fed vai começar a reduzir suas compras de ativos", disse o economista Paul Ashworth, da Capital Economics.

Separadamente, o Departamento do Trabalho informou que o número de norte-americanos que solicitaram novos pedidos de auxílio desemprego caiu em 9 mil na semana passada, para 323 mil, abaixo dos 330 mil esperados em pesquisa da Reuters.

Os dados foram divulgados um dia antes do relatório do governo norte-americano de agosto sobre as vagas de trabalho fora do setor agrícola, que os investidores irão avaliar com esperanças de prever a direção futura do programa maciço de compras de título do Fed.

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