Economia

Custo de vida em SP sobe menos em novembro, diz Dieese

O índice desacelerou para 0,57% no mês de novembro ante 0,81% registrado em outubro, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos

Padaria: o grupo Alimentação continua pressionando o ICV, mas desacelerou para 0,96% em novembro ante 1,95% apresentado no mês anterior (Paulo Whitaker/Reuters)

Padaria: o grupo Alimentação continua pressionando o ICV, mas desacelerou para 0,96% em novembro ante 1,95% apresentado no mês anterior (Paulo Whitaker/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2012 às 15h21.

São Paulo - O Índice do Custo de Vida (ICV) do paulistano desacelerou para 0,57% no mês de novembro ante 0,81% registrado em outubro, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Nos últimos 12 meses, o ICV acumula alta de 6,48%. No acumulado do ano, até novembro, a variação é de 5,95%.

O grupo Alimentação continua pressionando o índice, mas desacelerou para 0,96% em novembro ante 1,95% apresentado no mês anterior. O peso do grupo no ICV total contribuiu com 0,29 ponto porcentual no 0,57% registrado em novembro.

O subgrupo produtos in natura e semielaborados registrou queda de 0,02% em novembro. Os destaques nas altas dentro do segmento foram leite in natura (3,42%), frutas (2,06%) e grãos (1,94%). No movimento contrário, registraram queda hortaliças (-3,6%), raízes e tubérculos (-5,8%) e legumes (-17,47%).

No subgrupo da indústria alimentícia, que apresentou variação de 1,61%, os destaques foram salsicha (8,29%), frios (4,47%), café em pó (4,29%), açúcar (2,98%) e pão francês (2,13%). Na alimentação fora do domicílio, que apresentou alta de 1,99%, os destaques foram refeição principal (1,77%) e lanches (2,28%).


O grupo Saúde também ajudou a elevar o índice ao passar de variação de 0,45% em outubro para 1,39% em novembro, contribuindo com 0,19 ponto porcentual no índice total. A variação de 1,74% na assistência médica ajudou na alta do grupo. Os medicamentos e produtos farmacêuticos registraram leve queda, de 0,04%.

Habitação desacelerou de 0,65% em outubro para 0,15% em novembro, com contribuição de 0,03 para o ICV. As altas nos subgrupos de habitação foram mais homogêneas: 0,11% para locação, impostos e condomínio, 0,11% também para operação do domicílio e 0,34% para conservação do domicílio.

O grupo Equipamento Doméstico apresentou variação de 0,51%, com alta nos eletrodomésticos (0,47%), móveis (1,04%) e rouparia (0,28%). Os utensílios caíram 0,25%.

Entre os demais grupos pesquisados pelo Dieese em novembro, aceleraram Despesas Diversas (de 0,67% em outubro para 0,75%), Educação (de 0,04% para 0,08%) e Vestuário (de 0,07% para 0,24%). O grupo Recreação saiu de retração (-0,23%) para variação positiva de 0,13%, assim como Transporte, que passou de -0,18% para 0,06%. O grupo Despesas Pessoais desacelerou de 0,59% em outubro para 0,25%.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasMetrópoles globaisSão Paulo capitalCusto de vidaDieese

Mais de Economia

Boletim Focus: mercado aumenta projeção do PIB em 2025, 2026 e 2027

Por que as fusões entre empresas são difíceis no setor aéreo? CEO responde

Petrobras inicia entregas de SAF com produção inédita no Brasil

Qual poltrona do avião dá mais lucro para a companhia aérea?