Economia

Custo de vida em São Paulo sobe 0,71% em fevereiro

Os grupos que registraram as maiores taxas em fevereiro foram despesas pessoais, transporte, saúde e alimentação


	Custo de vida em SP: os grupos que registraram as maiores taxas em fevereiro foram despesas pessoais, transporte, saúde e alimentação
 (Cláudia)

Custo de vida em SP: os grupos que registraram as maiores taxas em fevereiro foram despesas pessoais, transporte, saúde e alimentação (Cláudia)

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Da Redação

Publicado em 14 de março de 2016 às 12h05.

São Paulo - O Índice do Custo de Vida no município de São Paulo, em fevereiro, teve elevação de 0,71% em relação a janeiro, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Os grupos que registraram as maiores taxas em fevereiro foram Despesas Pessoais (2,11%), Transporte (1,36%), Saúde (0,84%) e Alimentação (0,66%). Eles  contribuíram conjuntamente com 0,61 ponto percentual.

No grupo Despesas Pessoais, a taxa de 2,11% teve a contribuição da elevação de 1,13% do subgrupo higiene e beleza, com destaque para o papel higiênico (3,54%) e os serviços pessoais (1,01%), além do subgrupo fumo e acessórios (3,09%).

Histórico

Em Transporte, que aumentou 1,36%, os dois subgrupos que compõem o índice acusaram aumento: em transporte individual, os combustíveis subiram 1,60% e os óleos, 3,54%.

Na Saúde, com elevação de 0,84%, a assistência médica teve os preços aumentados em 1% e os medicamentos e produtos farmacêuticos em 0,11%.

No grupo alimentação, os subgrupos que contribuíram para o aumento de 0,66% foram os produtos in natura e semi elaborados (0,33%), alimentação fora do domicílio (0,47%) e indústria alimentícia (1,27%).

Entre os produtos in natura, houve aumento do preço do feijão (8,98%), arroz (1,04%), alface (3,09%), cenoura (12,56%), alho (10,70%), cebola (2,54%) e beterraba (0,52%). Também houve reajuste do preço da carne bovina (0,44%), leite (0,08%) e ovos (3,92%).

As altas do subgrupo alimentação fora do domicílio tiveram como principal contribuição as refeições principais (0,38%) e lanches matinais e vespertinos (0,58%).

Os produtos que registraram aumentos mais expressivos no subgrupo indústria da alimentação foram bolo (5,43%), pão de forma (4,78%), açúcar (4,56%), óleo (4,41%), frios (4,18%), massa seca (2,82%), chocolate (2,47%) e café em pó (1,09%).

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