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Custo de térmicas pode ser repassado ao consumidor, diz Levy

O futuro ministro da Fazenda diz que a inflação no início de 2015 deve ser elevada já que, sazonalmente, o mês é de alta nos preços

Joaquim Levy: "janeiro tradicionalmente é mês de inflação mais alta devido a correções" (Wilson Dias/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2014 às 10h29.

São Paulo - O futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy , disse nesta quarta-feira, 17, que a inflação no início de 2015 deve ser elevada já que, sazonalmente, o mês é de alta nos preços. "Janeiro tradicionalmente é mês de inflação mais alta devido a correções".

Joaquim Levy participou de entrevista no jornal Bom Dia Brasil, da TV Globo. Além do esforço fiscal como fator de alívio para a inflação no ano que vem, ele destacou também a atuação da autoridade monetária. "O Banco Central está vigilante (sobre a inflação)", disse.

Em seguida, Levy acenou para o repasse dos custos da Conta de Desenvolvimento Energético aos consumidores. "Dada a situação hídrica, o custo adicional de acionamento das térmicas deve se refletir nas contas", pontuou.

Para ele, o repasse dos custos ao consumidor final tem o objetivo de evitar o acúmulo de passivos pelo Tesouro Nacional e também de alertar os consumidores sobre a necessidade de redução de consumo.

Sobre a queda nos preços mundiais do petróleo e recente escalada do dólar ante o real, o futuro ministro pontuou que neste contexto existe uma tendência de aversão ao risco e fuga para o dólar.

Questionado sobre a possibilidade de a União ter que intervir em relação às contas da Petrobras, Levy disse que ainda é cedo para saber se a União vai ser "acionada" para injetar recursos na estatal brasileira.

"A capacidade de reação da Petrobras é forte e ela, como qualquer grande empresa, vai saber se ajustar ás novas condições", disse.

Secretário do Tesouro Nacional no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Joaquim Levy afirmou que acredita em uma retomada do crescimento da economia brasileira."Quando se faz ajustes de maneira forte e equilibrada, a recuperação é rápida", comentou.

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Joaquim Levy participou de entrevista no jornal Bom Dia Brasil, da TV Globo. Além do esforço fiscal como fator de alívio para a inflação no ano que vem, ele destacou também a atuação da autoridade monetária. "O Banco Central está vigilante (sobre a inflação)", disse.

Em seguida, Levy acenou para o repasse dos custos da Conta de Desenvolvimento Energético aos consumidores. "Dada a situação hídrica, o custo adicional de acionamento das térmicas deve se refletir nas contas", pontuou.

Para ele, o repasse dos custos ao consumidor final tem o objetivo de evitar o acúmulo de passivos pelo Tesouro Nacional e também de alertar os consumidores sobre a necessidade de redução de consumo.

Sobre a queda nos preços mundiais do petróleo e recente escalada do dólar ante o real, o futuro ministro pontuou que neste contexto existe uma tendência de aversão ao risco e fuga para o dólar.

Questionado sobre a possibilidade de a União ter que intervir em relação às contas da Petrobras, Levy disse que ainda é cedo para saber se a União vai ser "acionada" para injetar recursos na estatal brasileira.

"A capacidade de reação da Petrobras é forte e ela, como qualquer grande empresa, vai saber se ajustar ás novas condições", disse.

Secretário do Tesouro Nacional no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Joaquim Levy afirmou que acredita em uma retomada do crescimento da economia brasileira."Quando se faz ajustes de maneira forte e equilibrada, a recuperação é rápida", comentou.

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