Economia

Cristina Kirchner descarta restrições a alimentos brasileiros

Os presidentes se reuniram nesta sexta-feira paralelamente ao III Fórum da Aliança das Civilizações

"Não haverá restrições e sim aprofundamento das relações comerciais", disse (.)

"Não haverá restrições e sim aprofundamento das relações comerciais", disse (.)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2010 às 21h24.

Rio de Janeiro - A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, descartou nesta sexta-feira que seu país vá impor restrições à importação de alimentos brasileiros.

"Não haverá restrições e sim aprofundamento das relações comerciais, aumento do intercâmbio", disse Kirchner após uma reunião bilateral com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Rio de Janeiro.

Segundo informações extraoficiais, a Argentina estaria disposta a aplicar restrições à importação de alimentos que também produzidos em seu território.

Na quarta-feira, o secretário de Comércio do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Welber Barral, advertiu que o Brasil adotaria represálias contra qualquer restrição da Argentina.

Segundo Cristina Kirchner, o presidente Lula enviará uma missão ao país vizinho, incluindo os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Desenvolvimento, Miguel Jorge, para discutir as medidas de ampliação do comércio entre Brasil e Argentina.

Em 2009, o fluxo comercial entre brasileiros e argentinos foi de pouco mais de 24 bilhões de dólares, sensivelmente menor do que em 2008, quando as transações comerciais entre ambos somaram 30,8 bilhões de dólares.

Os presidentes se reuniram nesta sexta-feira paralelamente ao III Fórum da Aliança das Civilizações.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaArgentinaComércioComércio exteriorDados de Brasil

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor