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Crise na Ucrânia vai derrubar crescimento russo, diz Citi

Aventura na Ucrânia vai fazer com que Rússia não cresça nem metade do previsto em 2014, de acordo com o Citi

Presidente da Rússia, Vladimir Putin: ação na Ucrânia já afeta economia (Andrey Rudakov/Bloomberg)

João Pedro Caleiro

Publicado em 11 de março de 2014 às 17h24.

São Paulo - No próximo domingo, a população da Crimeia decide se quer se tornar definitivamente parte da Rússia .

Desde que a região da Ucrânia foi ocupada, os países ocidentais se perguntam sobre qual a melhor forma de punir o presidente russo Vladimir Putin por sua ousadia.

De uma forma ou de outra, a ação terá consequências econômicas. De acordo com uma nota do Citi , a Rússia deve crescer só 1% este ano - menos da metade dos 2,6% previstos no relatório anterior:

"Diminuimos o crescimento do PIB por causa do aumento da incerteza. As tensões crescentes na Ucrânia criam um cenário muito desafiador para a economia russa e criam riscos substanciais para a performance."

O Citi previa que o investimento no país iria crescer 2,8%. Agora, a perspectiva é de crescimento zero:

"Nossa visão mais positiva do PIB de 2014 era criticamente dependente da suposição que investimentos liderados pelo governo nos setores de óleo e gás sairiam da paralisia de 2013 (...) No entanto, dado o cenário de incerteza, temos agora menos confiança de que esse cenário vai se desenhar."

A bolsa russa despencou desde o início da crise. O valor do rublo também foi afetado, o que forçou o Banco Central a aumentar os juros e vender divisas.

Ministros europeus anunciaram ontem que preparam sanções contra o país, mas a margem de manobra esbarra em outras dependências: um terço do gás natural consumido pela Europa vem da Rússia.

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De uma forma ou de outra, a ação terá consequências econômicas. De acordo com uma nota do Citi , a Rússia deve crescer só 1% este ano - menos da metade dos 2,6% previstos no relatório anterior:

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A bolsa russa despencou desde o início da crise. O valor do rublo também foi afetado, o que forçou o Banco Central a aumentar os juros e vender divisas.

Ministros europeus anunciaram ontem que preparam sanções contra o país, mas a margem de manobra esbarra em outras dependências: um terço do gás natural consumido pela Europa vem da Rússia.

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