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Crise derruba investimentos dos estados em 46%, diz Folha

Ajuste fiscal e dificuldade de arrecadação derrubam volume de investimentos, segundo levantamento da Folha; em MG e DF, queda se aproxima de 100%

Desemprego: a construção demitiu 69 mil trabalhadores na passagem de novembro para dezembro (hans slegers/Thinkstock)

João Pedro Caleiro

Publicado em 15 de junho de 2015 às 10h54.

São Paulo - A crise econômica e a queda de arrecadação não estão afetando apenas o governo federal.

De acordo com levantamento do jornal Folha de São Paulo, o volume de investimento nos 26 estados mais o Distrito Federal caiu 46% nos primeiros quatro meses do ano.

O valor investido de janeiro a abril foi de R$ 11,3 bilhões no ano passado (corrigido pela inflação) para R$ 6,2 bilhões este ano.

Dos 10 estados mais ricos, só Bahia elevou investimentos. O corte foi quase total em estados como Distrito Federal (queda de 91%) e Minas Gerais (queda de 97%).

Como a despesa com pagamento de pessoal e serviço da dívida são rígidas e obrigatórias, os investimentos acabam sendo as primeiras vítimas de cortes em momentos de ajuste fiscal , apesar de serem eles que aumentam a capacidade produtiva da economia ao longo do tempo.

Os dados do PIB do 1º trimestre mostraram uma queda de 1,3% do investimento total da economia em relação ao trimestre anterior e 7,8% em relação ao mesmo período do ano passado.

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De acordo com levantamento do jornal Folha de São Paulo, o volume de investimento nos 26 estados mais o Distrito Federal caiu 46% nos primeiros quatro meses do ano.

O valor investido de janeiro a abril foi de R$ 11,3 bilhões no ano passado (corrigido pela inflação) para R$ 6,2 bilhões este ano.

Dos 10 estados mais ricos, só Bahia elevou investimentos. O corte foi quase total em estados como Distrito Federal (queda de 91%) e Minas Gerais (queda de 97%).

Como a despesa com pagamento de pessoal e serviço da dívida são rígidas e obrigatórias, os investimentos acabam sendo as primeiras vítimas de cortes em momentos de ajuste fiscal , apesar de serem eles que aumentam a capacidade produtiva da economia ao longo do tempo.

Os dados do PIB do 1º trimestre mostraram uma queda de 1,3% do investimento total da economia em relação ao trimestre anterior e 7,8% em relação ao mesmo período do ano passado.

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