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Crise das empresas "X" afeta imagem do Brasil, diz Mantega

A forte queda do valor das ações das empresas controladas por Eike Batista afetou a economia e a imagem do Brasil, disse o ministro da Fazenda Guido Mantega

O empresário Eike Batista: de acordo com Mantega, apesar da "Bolsa estar subindo agora, teve uma queda de perto de 10% por conta dessas empresas de Eike" (Marcos Issa/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2013 às 14h05.

São Paulo - A forte queda do valor das ações das empresas controladas pelo multimilionário Eike Batista na Bolsa de São Paulo afetou a economia e a imagem do Brasil, disse nesta segunda-feira o ministro da Fazenda, Guido Mantega .

"Acho que a situação da petrolífera OGX já provocou um problema para a imagem do país e para a Bolsa de Valores, que teve uma deterioração", afirmou o ministro em um seminário com empresários nesta segunda-feira em São Paulo, ao se referir à forte desvalorização das empresas de Eike.

De acordo com o ministro, apesar da "Bolsa estar subindo agora, teve uma queda de perto de 10% por conta dessas empresas de Eike".

Eike, que até o ano passado era apontado como o sétimo homem mais rico do mundo, vem perdendo espaço até entre as maiores fortunas do Brasil devido ao estado de suas empresas no mercado financeiro.

Nas últimas semanas, Eike anunciou a venda de diferentes ativos para poder fazer frente aos graves problemas de liquidez de suas empresas e versões de imprensa não confirmadas afirmaram que o empresário pode pedir os benefícios da lei de quebra para a OGX.

Os recursos do empresário vêm diminuindo pela forte queda das ações de suas empresas no mercado, provocada por uma crise de credibilidade em torno ao conglomerado EBX e pelos decepcionantes resultados da OGX.

A difícil situação da OGX também afetou a cotação de suas coligadas, como a mineira MMX , a elétrica MPX e a empresa de logística LLX , cujo controle Eike teve que ceder ao grupo americano EIG Management Company.

Segundo Mantega, a situação das empresas controladas por Eike afeta o próprio desempenho da economia brasileira e "nossa reputação na Bolsa de Valores, que é muito boa".

O ministro descartou que o Governo possa intervir para deter a crise desse grupo, mas disse que espera uma rápida solução.

"É o mercado o que tem que solucioná-la. Não é o Governo que tem que fazer algo. Espero que eles consigam se recompor o mais rápido possível", disse.

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São Paulo - A forte queda do valor das ações das empresas controladas pelo multimilionário Eike Batista na Bolsa de São Paulo afetou a economia e a imagem do Brasil, disse nesta segunda-feira o ministro da Fazenda, Guido Mantega .

"Acho que a situação da petrolífera OGX já provocou um problema para a imagem do país e para a Bolsa de Valores, que teve uma deterioração", afirmou o ministro em um seminário com empresários nesta segunda-feira em São Paulo, ao se referir à forte desvalorização das empresas de Eike.

De acordo com o ministro, apesar da "Bolsa estar subindo agora, teve uma queda de perto de 10% por conta dessas empresas de Eike".

Eike, que até o ano passado era apontado como o sétimo homem mais rico do mundo, vem perdendo espaço até entre as maiores fortunas do Brasil devido ao estado de suas empresas no mercado financeiro.

Nas últimas semanas, Eike anunciou a venda de diferentes ativos para poder fazer frente aos graves problemas de liquidez de suas empresas e versões de imprensa não confirmadas afirmaram que o empresário pode pedir os benefícios da lei de quebra para a OGX.

Os recursos do empresário vêm diminuindo pela forte queda das ações de suas empresas no mercado, provocada por uma crise de credibilidade em torno ao conglomerado EBX e pelos decepcionantes resultados da OGX.

A difícil situação da OGX também afetou a cotação de suas coligadas, como a mineira MMX , a elétrica MPX e a empresa de logística LLX , cujo controle Eike teve que ceder ao grupo americano EIG Management Company.

Segundo Mantega, a situação das empresas controladas por Eike afeta o próprio desempenho da economia brasileira e "nossa reputação na Bolsa de Valores, que é muito boa".

O ministro descartou que o Governo possa intervir para deter a crise desse grupo, mas disse que espera uma rápida solução.

"É o mercado o que tem que solucioná-la. Não é o Governo que tem que fazer algo. Espero que eles consigam se recompor o mais rápido possível", disse.

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